Notícia
Venda de posição da JM a subsidiária holandesa sem implicações fiscais
O administrador executivo da sociedade Francisco Manuel dos Santos, José Soares dos Santos, disse hoje à Agência Lusa que a venda da posição que a empresa detinha na Jerónimo Martins à subsidiária holandesa "não tem implicações fiscais".
03 de Janeiro de 2012 às 10:37
A Jerónimo Martins, dona dos supermercados Pingo Doce, anunciou hoje que a sociedade Francisco Manuel dos Santos vendeu a totalidade do capital que detinha no grupo à sua subsidiária na Holanda, mas mantém os direitos de voto.
Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo informa que "no passado dia 30 de Dezembro de 2011 a sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS vendeu à sociedade Francisco Manuel dos Santos B.V. (subsidiária), que comprou àquela, 353.260.814 acções da sociedade aberta Jerónimo Martins SGPS, representativas de 56,136 por cento do capital social e 56,213 por cento dos respectivos direitos de voto".
Esta operação "não tem implicações fiscais" e "não existe alteração à carga fiscal que incide sobre dividendos, essa é da inteira responsabilidade dos accionistas da sociedade", disse José Soares dos Santos, em resposta a questões colocadas pela Agência Lusa.
Interrogado sobre as razões da operação, o administrador executivo afirmou que "o grupo Jerónimo Martins encontra-se numa situação muito sólida de geração de caixa e num momento em que o seu endividamento atingiu níveis consideravelmente baixos".
Esta situação, adiantou o administrador, torna o grupo "bastante auto-suficiente em relação aos seus accionistas", o que "vai permitir à sociedade Francisco Manuel dos Santos acelerar o seu processo de crescimento".
José Soares dos Santos acrescentou que "este tipo de preparação [o aceleramento do processo de crescimento] faz-se de uma forma planeada e estruturada e quando os seus negócios não precisam de suporte extraordinário, previsivelmente".
No comunicado enviado à CMVM, a Jerónimo Martins informa que a sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS "deixou de ser titular de qualquer acção da sociedade aberta Jerónimo Martins SGPS. No entanto, os direitos de voto inerentes às acções da Jerónimo Martins SGPS, objecto da compra e venda anteriormente mencionada, permanecem imputados à Francisco Manuel dos Santos SGPS SA".
Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo informa que "no passado dia 30 de Dezembro de 2011 a sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS vendeu à sociedade Francisco Manuel dos Santos B.V. (subsidiária), que comprou àquela, 353.260.814 acções da sociedade aberta Jerónimo Martins SGPS, representativas de 56,136 por cento do capital social e 56,213 por cento dos respectivos direitos de voto".
Interrogado sobre as razões da operação, o administrador executivo afirmou que "o grupo Jerónimo Martins encontra-se numa situação muito sólida de geração de caixa e num momento em que o seu endividamento atingiu níveis consideravelmente baixos".
Esta situação, adiantou o administrador, torna o grupo "bastante auto-suficiente em relação aos seus accionistas", o que "vai permitir à sociedade Francisco Manuel dos Santos acelerar o seu processo de crescimento".
José Soares dos Santos acrescentou que "este tipo de preparação [o aceleramento do processo de crescimento] faz-se de uma forma planeada e estruturada e quando os seus negócios não precisam de suporte extraordinário, previsivelmente".
No comunicado enviado à CMVM, a Jerónimo Martins informa que a sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS "deixou de ser titular de qualquer acção da sociedade aberta Jerónimo Martins SGPS. No entanto, os direitos de voto inerentes às acções da Jerónimo Martins SGPS, objecto da compra e venda anteriormente mencionada, permanecem imputados à Francisco Manuel dos Santos SGPS SA".