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Unilever pondera elevar oferta pela unidade de bens de consumo da Glaxo

A Unilever manteve conversações com bancos no sentido de obter financiamento adicional para reforçar a oferta de compra da unidade de bens de consumo da área dos cuidados de saúde da GlaxoSmithKline (GSK), diz a Bloomberg citando fontes próximas do processo.

A Unilever suspendeu os anúncios no Facebook até ao fim do ano.
Afolabi Sotunde/Reuters
16 de Janeiro de 2022 às 20:39
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A empresa anglo-holandesa, dona de marcas como o sabonete e shampos Dove e os gelados Ben & Jerry, ainda não tomou uma decisão final quanto ao "adoçar" da sua oferta, mas as conversações com os bancos apontaram para um financiamento suficiente para elevar a proposta para mais de 50 mil milhões de libras (59,8 mil milhões de euros) – valor da mais recente das suas três ofertas, que a Glaxo rejeitou ontem, por uma mão cheia de marcas como o analgésico Panadol e a pasta dentífrica Sensodyne.

 

A oferta de 50 mil milhões de libras sobre a unidade GSK Consumer Healthcare, feita a 20 de dezembro do ano passado, repartia-se por 41,7 mil milhões em dinheiro e 8,3 mil milhões em ações da Unilever.

 

Segundo as mesmas fontes, que pediram anonimato, a Unilever, liderada por Alan Jope, poderá decidir vender alguns ativos "não core"da Glaxo a compradores como empresas de capital de risco, o que ajudaria a financiar a aquisição.

 

Recorde-se que a Unilever é já detentora de produtos da Glaxo, depois de ter comprado em 2018 a sua unidade de bens de consumo na Índia e noutros mercados asiáticos, o que incluiu a marca de bebidas quentes à base de malte Horlicks. 

 

A GSK, sublinha o Financial Times, tem estado a preparar uma cisão desta sua unidade de bens de consumo da área dos cuidados de saúde – uma joint-venture com a Pfizer (que detém 32%).

 

A nova empresa seria liderada por Brian McNamara, da GSK, e o conselho de administração seria presidido por Dave Lewis, ex-CEO da Tesco que desempenhou também cargos de topo na Unilever.

 

Os investidores ativistas, incluindo o fundo de cobertura de risco Elliot Management, têm pressionado a CEO da Glaxo, Emma Walmsley, no sentido de explorar outras opções – incluindo a venda – se isso for melhor para gerar mais retorno aos acionistas, recorda ainda o FT.

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