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Uma em cada cinco empresas já exclui contratações em 2020

Um inquérito da Hays mostra que a travagem das operações e a indefinição futura provocada pelo coronavírus está a causar mossa nos planos de contratação. Veja as funções que serão mais procuradas nos próximos meses.

Paulo Duarte
23 de Abril de 2020 às 16:25
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Apenas uma minoria das empresas portuguesas pretende recrutar de imediato (6%) ou de forma gradual até ao final deste ano (15%). Isto é, quatro em cada cinco já tomaram a decisão de congelar ou cancelar as contratações devido ao momento de indefinição causado pela pandemia de covid-19.

 

Segundo um inquérito realizado nas últimas semanas pela consultora Hays junto de 240 empregadores portugueses, 30% assume que só pretende recrutar quando a situação regressar à "normalidade", algo que os especialistas advertem que possa não vir a acontecer tão cedo.

 

As conclusões divulgadas esta quinta-feira, 23 de abril, mostram ainda que há 28% a indicar que não sabe quais são as suas intenções em termos de contratações. E um quinto dos inquiridos (21%) reconhece mesmo que já excluiu a hipótese de continuar a contratar até ao final deste ano.

 

Apesar das dúvidas evidenciadas pelas empresas contactadas, a diretora da Hays Portugal congratula-se pelo facto de esta desistência assumida não abarcar uma percentagem maior neste inquérito, depois de várias semanas de travagem das operações na maior parte dos setores económicos.

 

"É um bom indicador de que as empresas estarão focadas em preparar as suas equipas para retomar a normalidade e os seus planos de crescimento assim que possível", interpreta Paula Baptista, citada num comunicado enviado às redações. O inquérito foi realizado de forma anónima entre 6 e 15 de abril.

 

Por outro lado, entre os perfis mais procurados pelos empregadores nos próximos meses, de acordo com a mesma fonte, destacam-se os comerciais (apontados por 38% dos empregadores), os quadros de tecnologias de informação (29%), os engenheiros (23%), os profissionais de marketing e comunicação (16%) e os que prestam suporte administrativo (14%).

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