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Um dos trabalhadores da Chevron sequestrados na Nigéria é português

Onze empregados do grupo petrolífero norte-americano Chevron na Nigéria, entre os quais um português e um ucraniano, foram sequestrados terça-feira por homens armados que atacaram o navio onde estavam no Estado de Rivers, no Delta do Níger.

14 de Maio de 2008 às 13:21
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Onze empregados do grupo petrolífero norte-americano Chevron na Nigéria, entre os quais um português e um ucraniano, foram sequestrados terça-feira por homens armados que atacaram o navio onde estavam no Estado de Rivers, no Delta do Níger.

De acordo com o tenente-coronel Musa Sagir, porta-voz do exército nigeriano, os sequestradores exigem um resgate de 30 milhões de naira (164 mil euros) para a sua libertação.

Em declarações à Agência Lusa, fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades disse já ter tido conhecimento deste sequestro e adiantou que estão a "tentar apurar a confirmação ou não do envolvimento do cidadão português".

Um porta-voz da Chevron já confirmou o sequestro, afirmando que os funcionários raptados trabalham para uma empresa subcontratada pela petrolífera e que estão a ser feitos "todos os possíveis para que sejam libertados".

As 11 pessoas fazem parte de tripulação do navio Lourdes Tide, que fazia a rota entre Onne (Estado de Rivers) e Escravos (Estado do Delta) quando foram atacados.

No passado dia 06 de Maio, três chineses operários da construção civil foram raptados em Calabar, no Estado meridional de Rivers, tendo sido libertados três dias depois.

Em 2007, mais de 200 estrangeiros empregados no sector petrolífero foram raptados na Nigéria e libertados depois de ter sido pago um resgate.

Devido à insegurança que impera há mais de dois anos na zona da produção, a Nigéria - oitavo produtor mundial de petróleo - não produz mais do que dois milhões de barris/dia, o que representa uma diminuição de 25 por cento da sua produção normal.

Habitualmente, estes sequestros são reivindicados pelo Movimento de Emancipação do Delta do Níger, que acusa as petrolíferas de explorar os recursos sem contribuírem para o desenvolvimento de uma das regiões mais ricas em petróleo, mas também das mais pobres da Nigéria.

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