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UBS sobe recomendação para a PT e Citigroup aumenta “target”

A UBS aumentou hoje a recomendação para a PT de "neutral" para "comprar" e o banco norte-americano Citigroup ajustou o "target" para os 10,40 euros por acção. Depois da separação da PTM, ambas as casas colocam o foco na participada Vivo que, em 2008, vai

06 de Novembro de 2007 às 11:39
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A UBS aumentou hoje a recomendação para a PT de "neutral" para "comprar" e o banco norte-americano Citigroup ajustou o "target" para os 10,40 euros por acção. Depois da separação da PTM, ambas as casas colocam o foco na participada Vivo que, em 2008, vai ser responsável por cerca de metade das receitas. Já o Citigroup está a contar com uma perda de liderança no Brasil no próximo ano.

A UBS também ajustou o preço-alvo para a Portugal Telecom (PT) [PTC] dos 10,80 euros para os 10,20 euros, para ajustar ao "spin off" da PT Multimédia (PTM) [PTM]. A recomendação também foi revista em alta de "neutral" para "comprar".

A cisão da PTM fica concretizada amanhã, altura em que os accionistas da PT vão receber a tranche de 58,43% que a operadora detém na dona da TV Cabo.

O analista Bosco Ojeda, da UBS, diz que após a cisão, e com a compra da Telemig, a Vivo "terá um papel-chave" na estrutura do grupo e em 2008 deverá representar 46% da facturação do grupo e 39% do valor da empresa (incluindo a dívida).

"Depois da tecnologia GSM  estar completamente instalada e da Telemig permitir a cobertura total do território brasileiro, a posição concorrencial da Vivo vai aumentar", comenta Ojeda.

No entanto, para a UBS nem tudo são boas notícias para a PT. Afirma que a descida que se espera nas tarifas de terminação móvel em 2008 vai "pesar" na performance da PT.

A UBS também aposta numa consolidação do sector, com uma hipotética junção da PTM e da Sonaecom [SNC] "o que poderá melhorar a posição da PT".

Numa outra nota de "research" publicada hoje, e num tom mais pessimista, o Citigroup também reiterou a recomendação de "comprar" para a PT.

O preço-alvo foi ajustado para os 10,40 euros (o que compara com os 11,50 euros antes do ajustamento da cisão e com a avaliação de 9,61 euros após o ajuste).

Apesar de considerar que a acção não é uma "top pick", "achamos que a PT não está cara e o título vai ser suportado pelo ‘dividend yield’ de 5% e um ‘buyback’ de 10% até Maio de 2008. Também esperamos que os resultados (que vão ser divulgados a 14 de Novembro) sejam sólidos".

Vivo perde liderança em 2008

Para a Vivo, o Citigroup diz que vai perder a liderança de quota de mercado em 2008, "já que a migração para a tecnologia GSM provou ser mais difícil que o mercado imaginava".

Assumindo uma descida nas tarifas de terminação fixo-móvel de 35% em 2008 (o valor exacto deverá ser conhecido nas próximas semanas), o analista James Rivett prevê um impacto negativo de 1,5% no EBITDA previsto para o grupo em 2008.

No entanto, "o impacto deverá ser maior na Vodafone do que na PT, o que, a nosso ver, vai baixar ainda mais o ambiente concorrencial".

As acções da PT negociavam em alta de 2,61% para os 9,44 euros, máximos de 2001.

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