As acções da maior fabricante de roupa alemã Hugo Boss subiram para o nível mais elevado de mais de um ano e meio depois da empresa ter anunciado ontem o aumento do montante de dividendos a distribuir e de ter afirmado que o crescimento das vendas em 2004 irá exceder o registado em 2003.

As acções preferenciais valorizaram um máximo de 4,4% para os 18,48 euros, em Frankfurt, a quinta subida consecutiva, registando o maior ganho diário desde Julho de 2002.

O presidente do banco Joerg-Viggo Mueller divulgou ontem aos analistas numa conferência de imprensa que «o sentimento do mercado não está mau» e que as vendas, depois de ajustadas as flutuações cambiais, irão subir mais que 1% do ano passado, na mesma altura em que os consumidores aumentam os níveis de consumo.

Mueller acrescentou ainda que a empresa irá exercer a opção de recomprar um máximo de 10% de acções próprias até ao dia 27 de Novembro, devido a potenciais aquisições e investimentos em títulos, não tendo planos «específicos» para a transacção.

A fabricante de roupa enfrentou uma quebra na procura no ano passado devido à diminuição dos níveis de consumo no seu mercado doméstico, à manutenção da taxa de desemprego em 10% e pela derrapagem da economia para a recessão no primeiro semestre de 2003.