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TAP prevê resultado operacional de 42 milhões em 2005

A TAP prevê em 2005 um resultado operacional positivo de 42 milhões de euros, segundo avançou ao Jornal de Negócios o administrador financeiro, Michael Conolly. O resultado líquido estimado é de 14 milhões de euros, uma ligeira revisão em baixo face ao in

30 de Março de 2005 às 12:24
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A TAP prevê em 2005 um resultado operacional positivo de 42 milhões de euros, segundo avançou ao Jornal de Negócios o administrador financeiro, Michael Conolly. O resultado líquido estimado é de 14 milhões de euros, uma ligeira revisão em baixo face ao intervalo apontado há duas semanas por Fernando Pinto entre os 15 milhões e 20 milhões de euros.

Em 2004, a empresa teve uma perda operacional de 10 milhões de euros, penalizada pela factura dos combustíveis, contra um valor orçamentado de 46 milhões de euros positivos. Os lucros ficaram em 8,6 milhões de euros, contra uma previsão de 15,8 milhões de euros. Em 2003, os resultados operacionais da TAP foram positivos em 23 milhões de euros e os lucros ascenderam a 19,7 milhões de euros.

A TAP pretende reforçar a sua operação em 6,5%, abaixo do aumento da oferta de 11% verificado em 2004. O "load-factor" (taxa de ocupação) no ano passado foi de 70,9% e deverá subir para mais de 71% este ano.

Poupança prevista de 25 milhões nas comissões em 2005

A empresa continua a desenvolver programas de redução de custo, mas sem penalizar o crescimento, pelo que o objectivo é diminuir o percentagem desta rubrica na receita. A principal poupança resulta do acordo com as agências de viagens para a redução das comissões cobradas à TAP na venda de bilhetes de avião.

O impacto em 2004 foi de 20 milhões de euros e em 2005 deve chegar aos 25 milhões de euros. A antiga YES (White) poderá também ajudar nos resultados em 2005, já que a TAP prevê que possa atingir o "break-even".

Sobre as negociações salariais, a TAP está em fase final de estabelecimento de um acordo de realinhamento de salários com os sindicatos que tem por base um estudo comparativo dos valores pagos por outras empresas no mercado nacional.

Em relação à Portugália, a TAP, diz Fernando Pinto, continua a conversar com o accionista Grupo Espírito Santo sobre uma eventual parceria accionista, um processo que pode ser longo e que necessitará na sua conclusão da luz verde do Governo. Mas as conversas com a gestão da transportadora privada, para o aprofundamento da relação comercial e operacional estão paradas, confirma.

 

 

 

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