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TAP pode ser privatizada só em 2008

Fernando Pinto revelou hoje, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados da TAP, que “os estudos preliminares para a privatização” da TAP já “começaram e espera-se que se consiga atingir a meta inicial de privatizar até 2008”.

12 de Março de 2007 às 18:49
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Fernando Pinto revelou hoje, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados da TAP, que "os estudos preliminares para a privatização" da TAP já "começaram e espera-se que se consiga atingir a meta inicial de privatizar até 2008".

Isto apesar do Governo ter apontado no Orçamento do Estado para este ano que "no biénio 2006 – 2007 está prevista (...) a alienação parcial da participação do Estado na TAP". O Executivo estimou encaixar 950 milhões de euros com privatizações este ano.

Já na resolução do Conselho de Ministros a aprovar o programa de privatizações para 2006 e 2007, o Governo reservava a possibilidade de "alterar as operações previstas caso as circunstâncias assim o recomendem", sublinhando que tanto as empresas como as datas apresentadas nesse plano são "meramente indicativas".

Com estas declarações o responsável máximo da transportadora acaba por "esticar" o prazo máximo para a execução desta operação para lá do inicialmente programado pelo Governo.

O administrador-delegado da transportadora salientou ainda que a "empresa já mostra uma força maior, o mercado está melhor e as condições vão-se reunindo para o caminho certo".

A principal vantagem para a TAP em ser privatizada, referiu Fernando Pinto, prende-se com a "conquista" de novas formas de financiamento no mercado, já que enquanto empresa do Estado, a TAP não pode receber qualquer tipo de ajudas por parte do seu accionista.

Pinto nega querer TAP 100% privada

O responsável da transportadora ainda aproveitou a oportunidade para negar que tenha defendido que uma TAP 100% privatizada seria uma empresa mais eficiente, conforme foi publicado no "Diário Económico".

"É diferente o que eu falei ao que foi publicado" disse Fernando Pinto, explicando que "não disse que era a favor" de uma privatização "a 100%, mas sim que era a favor da privatização, só".

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