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TAAG retalia British Airways invocando princípio reciprocidade

A Transportadora Aérea Angolana (TAAG) assumiu hoje que retaliou contra a British Airways, usando o princípio da reciprocidade, depois da companhia britânica ter anulado o voo inaugural Luanda-Londres, da TAAG, previsto para o dia 12 de Julho.

03 de Julho de 2007 às 14:24
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A Transportadora Aérea Angolana (TAAG) assumiu hoje que retaliou contra a British Airways, usando o princípio da reciprocidade, depois da companhia britânica ter anulado o voo inaugural Luanda-Londres, da TAAG, previsto para o dia 12 de Julho.

Face ao cancelamento, fonte da TAAG disse hoje à Lusa ter anulado o acordo que possibilitava um voo ao Sábado de Londres para Luanda pela British Airways, disse fonte da companhia aérea angolana.

"A TAAG fez apenas uso do princípio da reciprocidade ao ter anulado o voo da British Airwais previsto para sábado último, por essa companhia ter revogado a autorização do voo da TAAG previsto para o dia 12 deste mês, altura que prevíamos inaugurar a nossa rota para Londres", afirmou a directora do Gabinete de Comunicação e Imagem da TAAG, Agnela Barros.

Segundo esta responsável, a companhia aérea britânica no âmbito dos acordos assinados com a congénere angolana havia autorizado a realização de voos regulares da TAAG para aquele país europeu, que "surpreendentemente e de forma unilateral" anulou essa autorização a pretexto de estar a cumprir com a recomendação da Comissão Europeia.

"Surpreendentemente e de forma unilateral a British Airwais anulou no nosso voo e nós usando do princípio da reciprocidade fomos forçados a anular também o voo dessa companhia", afirmou Agnela Barros.

Nesse sentido, a directora considerou "uma autêntica falta de respeito" da companhia britânica que "violou o princípio da reciprocidade".

"Eles cometeram uma irregularidade ao agirem de forma precipitada, quando a decisão da Comissão Europeia, nem sequer ainda foi tomada", acusou.

A funcionária da TAAG, que se escusou avançar se o princípio de reciprocidade será extensiva a outras companhias europeias que, como a portuguesa TAP, voam para Angola, admitiu que a Comissão Europeia pode rever a sua decisão.

Na passada quinta-feira a Comissão Europeia anunciou que recebeu um parecer favorável, por unanimidade, do seu Comité de Segurança Aérea à quarta actualização da lista do executivo de companhias proibidas de voar no espaço europeu, por razões de segurança.

Entre as alterações, conta-se a inclusão na lista da TAAG, companhia com voos regulares entre Luanda e várias cidades europeias.

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