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Supermercados podem voltar a vender roupa e brinquedos a partir de 5 de abril

O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira as medidas de desconfinamento que entram em vigor a 05 de abril.

01 de Abril de 2021 às 17:04
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Os super e hipermercados vão poder voltar a vender bens como vestuário, brinquedos e equipamentos desportivos a partir da próxima segunda-feira, dia 5 de abril. A garantia foi dada esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, durante a conferência que se seguiu ao Conselho de Ministros, que confirmou as medidas da segunda fase do desconfinamento. 

Segundo António Costa, "os estabelecimentos que vendiam produtos e deixaram de poder vender para não fazerem concorrência desleal aos que estavam fechados vão passar a poder vender os mesmos bens que passaram a poder ser vendidos na via pública". 

Os supermercados estavam impedidos de vender artigos têxteis, brinquedos, equipamentos desportivos e artigos de decoração desde o passado dia 18 de janeiro. Segundo a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), esta medida teve um "grande impacto" na faturação do retalho, uma vez que estes bens representam 30% a 40% do espaço físico das lojas. 

Ao Negócios, Gonçalo Lobo Xavier, diretor geral da APED, "saúda" a decisão do Governo, que permite um "regresso à normalidade, a bem da sã concorrência". Segundo o responsável, "muitos dos produtos que deixaram de ser vendidos nestes espaços passaram a ser comprados em plataformas online internacionais, que não deixam impostos em Portugal". 

Esta será a única alteração ao setor do retalho a entrar em vigor na próxima semana, além da reabertura das lojas com até 200 metros quadrados e porta para a rua, uma vez que os horários de funcionamento mantêm-se inalterados. Os supermercados podem funcionar até às 21h durante a semana e até às 19h aos fins de semana e feriados.

Mantém-se também o rácio de pessoas permitidas dentro das lojas, de cinco pessoas por 100 metros quadrados. Uma medida que a APED promete continuar a contestar. "Vamos insistir no aumento. Todas as autoridades entendem os nossos argumentos. Sobretudo na comparação com outros países que têm uma situação bastante pior que a nossa e têm um rácio que é quase o dobro do nosso. Temos muita dificuldade em entender a teimosia em insistir numa matéria que, no nosso ponto de vista, não põe em causa a saúde pública".

(Atualizada com declarações da APED)

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