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Starbucks entra no país do café
A gigante americana resolveu finalmente tentar a sua sorte no competitivo mercado italiano, com planos para entrar em Milão no próximo ano, segundo o Financial Times.
A Starbucks vai "atacar" Itália, com a abertura do primeiro espaço em Milão, no próximo ano, segundo adiantou o CEO Howard Schultz, citado pelo Financial Times, numa estratégia a que chamou "um sonho de 30 anos".
A empresa de Seattle passou anos a analisar o mercado italiano, ao mesmo tempo que abria milhares de lojas em outros países europeus, o que demonstra bem a concorrência que existe no país.
A marca da McDonald’s McCafe já opera em Itália, mas continua reduzida em termos de quota de mercado. Em Itália, o mercado é dominado por cafés e bares independentes.
Shultz referiu que "o sonho da companhia sempre foi completar o círculo e abrir em Itália, mas não estávamos preparados para isso", adiantou o CEO da Starbucks. Shultz referiu ainda que as suas experiências no país ajudaram a inspirar o conceito da empresa de Seattle.
A Starbucks aliou-se à Percassi, que é parceira da Benetton há 30 anos e que trabalha com várias marcas americanas, como a Nike, Ralph Lauren e Tommy Hilfinger. O fundador da Percassi admitiu que o desafio não era fácil para a empresa. Mas António Percassi está "confiante" na aceitação do conceito.
A empresa planeia "adaptar a sua oferta aos consumidores italianos, de uma forma que irá demonstrar o respeito e o conhecimento que adquirimos", referiu um porta-voz da Starbucks.
Antes da sociedade de Seattle também a Domino’s Pizza anunciou a sua intenção de abrir em Itália. A Starbucks vai abrir 1.800 lojas no ano fiscal de 2016 e tem 21 mil no mundo inteiro.
A Starbucks entrou em Portugal em 2008.