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Sonaecom quer PT com 8 milhões de clientes internacionais no prazo de três anos

Nos compromissos que assume unilateralmente com o Estado, a Sonaecom assegura uma estratégia de internacionalização bastante agressiva na Portugal Telecom, que pressupõe mesmo a angariação de oito milhões de clientes fora de Portugal.

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Nos compromissos que assume unilateralmente com o Estado, a Sonaecom assegura uma estratégia de internacionalização bastante agressiva na Portugal Telecom, que pressupõe mesmo a angariação de oito milhões de clientes fora de Portugal.

No prospecto da OPA, a Sonaecom diz que vai prosseguir "uma estratégia adequada de internacionalização do Grupo PT, tendo como objectivo que o número de utilizadores de GSM/UMTS de empresas sob controlo exclusivo da PT com sede no estrangeiro".

O objectivo da Sonaecom passa por aumentar este número de 222 mil para 8 milhões, nos três anos que se seguem ao termo da OPA, ou seja, até 2010.

Este número pressupõe a angariação de um número de clientes que supera em quase duas vezes os detidos actualmente pela TMN, líder em Portugal.

Este objectivo pode ser conseguido com o controlo exclusivo da Vivo no Brasil, contudo a intenção da empresa deverá passar por alienar este activo à Telefónica. Cerca de metade da meta de clientes podem resultar do controlo de 100% da Medi Telecom, enquanto os restantes, segundo noticiou o Jornal de Negócios recentemente, poderão ser obtidos, com a aquisição de um operador no sudoeste asiático.

A Sonaecom compromete-se também a prosseguir "uma política de rentabilização do investimento tecnológico através de venda de produtos inovadores no mercado internacional".

Défice no fundo de pensões acaba em 2017

No que diz respeito ao défice do fundo de pensões, actualmente acima de 2 mil milhões de euros, a Sonaecom assegura a sua cobertura total até ao final de 2017 se, no final de 2011, a dívida consolidada líquida do Grupo PT for superior a 3,5 vezes o EBITDA consolidado.

A empresa liderada por Paulo Azevedo compromete-se ainda a não vender a participação da PT na PTC, no todo ou em parte, senão a entidade reconhecida como idónea e com a capacidade financeira necessária para assegurar o cumprimento dos compromissos impostos pelo contrato de concessão e a colmatação do deficit do fundo de pensões.

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