Notícia
Sonae Sierra perde 94,4 milhões nos primeiros nove meses do ano
A Sonae Sierra registou um prejuízo de 94,4 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, contra lucros de 4,8 milhões no período homólogo de 2008, anunciou a empresa em comunicado à CMVM.
A Sonae Sierra registou um prejuízo de 94,4 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, contra lucros de 4,8 milhões no período homólogo de 2008, anunciou a empresa em comunicado à CMVM.
Esta variação do resultado líquido continua a ser provocada pelo resultado indirecto, que foi afectado negativamente pelos sucessivos aumentos das taxas de capitalização do mercado (‘yields’) na Europa, sublinha a empresa. “Este facto deve-se ao clima negativo nos mercados imobiliários da maioria dos países desenvolvidos em que a empresa opera, o que implicou um ajustamento em alta das taxas de capitalização aplicadas nas avaliações efectuadas nos activos imobiliários desses países, aumento esse que equivale a uma redução do valor dos activos correspondentes”, diz o documento da empresa liderada por Álvaro Portela.
A empresa salienta contudo que já começou “a observar uma redução no ritmo de aumento das ‘yields’”. Simultaneamente verificaram-se melhorias operacionais sobretudo no portfolio português e alemão, mas ainda insuficientes para compensar o efeito das “yields”. “No Brasil, há a destacar a melhoria contínua da actividade operacional, assim como a redução das ‘yields’ em alguns activos”, refere o comunicado.
No primeiro semestre do ano, a empresa do grupo Sonae tinha reportado 94,2 milhões de euros de perdas, contra lucros de 16,2 milhões no mesmo período do ano passado.
Nos nove meses em análise, o resultado directo da Sonae Sierra atingiu os 55,8 milhões de euros, valor que compara com 47,3 milhões registados no período homólogo de 2008. Segundo a empresa, este resultado directo deve-se à combinação de três factores: o crescimento do portfolio, a redução de custos implementada pela Sonae Sierra em 2009 e a redução das taxas de juro.
Os proveitos operacionais dos centros comerciais ficaram 9% acima dos registados nos primeiros nove meses de 2008, “muito por causa do aumento do portfolio com as aberturas em 2008 na Europa do Freccia Rossa, Plaza Mayor Shopping, Gli Orsi e Pantheon Plaza, e em 2009 do Manauara no Brasil”, refere o comunicado. . Numa base comparável, o total de rendas (rendas fixas e variáveis) cresceu 0,4% em relação ao mesmo período de 2008.
Quanto à margem operacional líquida da empresa, esta atingiu os 131,2 milhões de euros nos primeiros três trimestres deste ano, um aumento de 4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Esta variação do resultado líquido continua a ser provocada pelo resultado indirecto, que foi afectado negativamente pelos sucessivos aumentos das taxas de capitalização do mercado (‘yields’) na Europa, sublinha a empresa. “Este facto deve-se ao clima negativo nos mercados imobiliários da maioria dos países desenvolvidos em que a empresa opera, o que implicou um ajustamento em alta das taxas de capitalização aplicadas nas avaliações efectuadas nos activos imobiliários desses países, aumento esse que equivale a uma redução do valor dos activos correspondentes”, diz o documento da empresa liderada por Álvaro Portela.
No primeiro semestre do ano, a empresa do grupo Sonae tinha reportado 94,2 milhões de euros de perdas, contra lucros de 16,2 milhões no mesmo período do ano passado.
Nos nove meses em análise, o resultado directo da Sonae Sierra atingiu os 55,8 milhões de euros, valor que compara com 47,3 milhões registados no período homólogo de 2008. Segundo a empresa, este resultado directo deve-se à combinação de três factores: o crescimento do portfolio, a redução de custos implementada pela Sonae Sierra em 2009 e a redução das taxas de juro.
Os proveitos operacionais dos centros comerciais ficaram 9% acima dos registados nos primeiros nove meses de 2008, “muito por causa do aumento do portfolio com as aberturas em 2008 na Europa do Freccia Rossa, Plaza Mayor Shopping, Gli Orsi e Pantheon Plaza, e em 2009 do Manauara no Brasil”, refere o comunicado. . Numa base comparável, o total de rendas (rendas fixas e variáveis) cresceu 0,4% em relação ao mesmo período de 2008.
Quanto à margem operacional líquida da empresa, esta atingiu os 131,2 milhões de euros nos primeiros três trimestres deste ano, um aumento de 4% em relação ao mesmo período do ano passado.