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Sonae Capital regista perdas de 14,5 milhões nos primeiros nove meses

O volume de negócios ascendeu a 97,7 milhões de euros, uma subida de 16,7% face ao período homólogo do ano passado.

13.º- Belmiro de Azevedo
Ascensão de Paulo acompanha a descida de Belmiro, que entrega cada vez mais a influência ao filho.
20 de Novembro de 2013 às 21:48
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A Sonae Capital reportou um prejuízo de 14,5 milhões de euros no acumulado dos primeiros nove meses do ano, contra lucros de 2,2 milhões um ano antes, refere o comunicado da empresa enviado à CMVM.

 

Sem o resultado não recorrente e sem o efeito em cash flow reconhecido em 2012, este resultado líquido atribuível a accionistas da empresa-mãe corresponde a “uma melhoria face aos 14,8 milhões de euros negativos do ano anterior”, ressalva a Sonae Capital.

 

Só no terceiro trimestre, o resultado líquido foi de 2,5 milhões de euros negativos, contra lucros de 14,7 milhões entre Julho e Setembro de 2012.

 

Em ambos os casos, a variação face aos valores do ano anterior “é essencialmente justificada pelo impacto não recorrente da alteração no método de contabilização das unidades de participação do Fundo Imosede que foi reconhecido no terceiro trimestre de 2012 (e que perfez 17,1 milhões de euros positivos)”, sublinha o documento.

 

Já o volume de negócios subiu 17% no acumulado dos primeiros nove meses do ano, para 97,7 milhões de euros, contra 83,7 milhões um ano antes.

 

O volume de negócios trimestral ascendeu a 43,1 milhões de euros, representando um crescimento de 35,6% face ao terceiro trimestre de 2012, “essencialmente impulsionado por vendas de imobiliário no troiaresort e pelo Grupo Sistavac”.

 

A recuperação observada nos níveis de actividade resultou num crescimento de dois milhões de euros no EBITDA recorrente do trimestre, que ascendeu a 4,5 milhões de euros, incluindo contributo acrescido dos Resorts (+56%), Grupo Sistavac (com subida de 0,9 milhões de euros) e Hotelaria (com subida de 0,4 milhões de euros), sublinha o comunicado da Sonae Capital.

 

O valor correspondente do EBITDA recorrente nos nove meses ascendeu a 5,1 milhões de euros positivos, acima dos 0,2 milhões de euros negativos relativos ao ano anterior.

 

Por seu lado, a dívida líquida ascendeu no final dos primeiros nove meses a 251,14 milhões de euros (237,2 milhões de euros excluindo dívida afecta ao negócio da energia), “representando um decréscimo de 8 milhões de euros comparativamente com o final do trimestre anterior, e o nível mais baixo desde 2008”.

 

Por segmentos, destaque-se o volume de negócios da Sonae Turismo, que foi de 18,7 milhões de euros no trimestre, o que correspondeu a um crescimento de 44% face ao terceiro trimestre do ano anterior, principalmente assente nas unidades de negócio de Resorts e Hotelaria. Este desempenho condicionou o volume de negócios deste segmento dos nove meses, que cresceu para 34,3 milhões de euros (face a 28,7 milhões de euros em 2012).

 

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