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Sonae Capital reduz prejuízos para 7,8 milhões de euros
A Sonae Capital terminou os primeiros nove meses do ano com um prejuízo de 7,8 milhões de euros, num período em que as receias cresceram quase 50%.
A Sonae Capital chegou a Setembro com um prejuízo de 7,8 milhões de euros, o que compara com o resultado negativo de 14,2 milhões de euros observado em igual período do ano passado, revela a empresa em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No período em análise, o volume de negócios da empresa aumentou 43,9% para um total de 130,57 milhões de euros, com apenas o segmento de refrigeração e AVAC a registar quebra nas receitas. No segmento de turismoo aumento foi de 46,5%, com esta unidade a ser responsável por 53,61 milhões de euros em receitas. A energia mais do que duplicou o volume de negócios para 33,42 milhões de euros.
O EBITDA aumentou 84% para 9,95 milhões de euros.
A empresa explica no comunicado que a contribuir para os resultados esteve a venda de "uma participação no fundo Imosede, por um valor de 5,0 milhões, não se tendo registado quaisquer outras operações materialmente relevantes. No que aos activos imobiliários diz respeito, durante os nove meses foram celebradas escrituras sobre um conjunto disperso de activos no montante global de 870 mil euros."
Numa mensagem publicada com os resultados, a presidente executiva, Cláudia Azevedo, realça que "a dívida líquida fixou-se em 238 milhões de euros, mesmo considerando a aquisição, no primeiro trimestre, das novas operações de energia, o nível mais baixo desde o destaque do grupo, materializando e reafirmando o empenho da Equipa em prosseguir com a implementação da estratégia corporativa definida." Face aos nove meses de 2013, a dívida desceu 3,2%.