A Sonae Capital fechou o primeiro trimestre com um prejuízo de 6,2 milhões de euros, o que compara com os 6,6 milhões negativos registados em igual período do ano passado, revelou a empresa em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As receitas registaram uma quebra de 1,1% para 26,2 milhões de euros, o que foi compensado pelo corte de custos, que diminuíram para 26,9 milhões de euros, o que compara com os 29,5 milhões verificados nos primeiros três meses de 2012.

O EBITDA da empresa melhorou -0,9 milhões de euros, quando no ano anterior tinha sido de -3,1 milhões de euros.

A empresa revela também que “prossegue a alienação de activos não estratégicos com o objectivo de reduzir o seu nível de alavancagem e suportar os seus planos de crescimento, e nesse contexto procedeu à alienação de 6,51% de participação no Fundo de Investimento Imobiliário Imosede, realizando um encaixe de 10 milhões de euros. À data de 31 de Março, o Grupo Sonae Capital detém uma participação de 25,85% no referido Fundo”, de acordo com o comunicado.

Troiaresort continua a penalizar Sonae Turismo

A unidade de negócios Sonae Turismo registou uma quebra de vendas de 11% para 6,3 milhões de euros, um comportamento que a empresa relaciona com “a reduzida expressão de vendas imobiliárias no troiaresort e a quebra do volume de negócios no segmento de Fitness.”

Já no que respeita ao EBITDA, a Sonae Turismo registou uma melhoria, ainda que esta rubrica continue negativa (-2,6 milhões de euros).

Já o segmento de energia ajudou os resultados da empresa, com as receitas a crescerem 9% para 3,3 milhões de euros e com o EBITDA a subir 31% para 0,9 milhões de euros.