Notícia
Só há uma creche com acordo com Segurança Social a abrir ao sábado em Portugal
Das mais de 1.800 creches com acordo com a Segurança Social em Portugal, somente uma é que está aberta aos fins-de-semana, avança o Diário de Notícias. Existem 44 filhos de trabalhadores da Autoeuropa que precisam de vagas em creches aos fins-de-semana.
Negócios
26 de Fevereiro de 2018 às 09:27
Das 1862 creches com acordo de cooperação com a Segurança Social em Portugal, só uma é que está aberta durante os fins-de-semana e feriados. Segundo avança o Diário de Notícias esta segunda-feira, 26 de Fevereiro, a única creche a estar aberta aos fins-de-semana com acordo com a Segurança Social é a colégio de Alfragide da Fundação Pão de Açúcar Auchan que tem estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).
O tema das creches estarem abertas ao sábado surgiu em Janeiro quando se soube que a Segurança Social estava a tentar arranjar vagas em creches aos fins-de-semana para os filhos de trabalhadores da Autoeuropa, disponibilizando um apoio financeiro para estas instituições estarem abertas.
O Ministério do Trabalho da Solidariedade e da Segurança Social (MTSSS) veio depois a público dizer que este apoio não era exclusivo para os trabalhadores da Autoeuropa e estava disponível noutras creches.
O valor revelado pelo Diário de Notícias fica muito longe dos números avançados pelo MTSSS em Janeiro. Na altura, a tutela de Vieira da Silva avançou que o número de creches com acordo com a Segurança Social para estarem abertas mais horas ou ao fim-de-semana atingia as 953 creches.
Mas depois de muita informação confusa, a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, veio a público esclarecer que os apoios concedidos a 953 creches dizem respeito apenas aos "cinco dias da semana", em que as creches ficam abertas até mais tarde nos dias úteis e não aos fins-de-semana.
A governante reconheceu que existe uma "necessidade" de creches ao sábado no distrito de Setúbal e disse estar disposta a "avaliar se existe disponibilidade das instituições" para estarem abertas neste dia. Se tal acontecer, o Governo afirma-se disposto a prestar apoios aos pais, e que trabalhadores de outras empresas possam recorrer a essas creches, desde que haja "procura" suficiente, pois tem de ser "sustentável" para as instituições. O Governo prometeu na altura "avaliar" se o apoio aos trabalhadores da Autoeuropa "correu bem" e "equacionar a sua generalização".
Segundo o DN, foram identificados 44 filhos de trabalhadores da Autoeuropa que precisam de vagas em creches aos fins-de-semana, do total de cerca de quatro mil filhos de trabalhadores da fábrica com idades entre os 4 aos 15 anos.
De acordo com a Segurança Social, ainda continua a decorrer os trabalhos técnicos no "sentido de apurar qual a procura por parte dos trabalhadores da Autoeuropa e qual o interesse das IPSS em alargar os horários ao fim de semana".
A União Distrital das IPSS de Setúbal estima que os valores propostas pela Segurança Social seriam um terço do que custaria a abertura do espaço durante os fins-de-semana.
Mas existem mais creches abertas aos fins-de-semana em Portugal, apesar de não terem acordo com a Segurança Social, como no caso da creche da TAP na sede da empresa em Lisboa, onde estão 300 crianças, avança o Diário de Notícias.
Também o Pingo Doce tem creches abertas para os filhos dos trabalhadores e o grupo Jerónimo Martins conta com creches nos centros de logística da Azambuja e de Alfena-Valongo.
O tema das creches estarem abertas ao sábado surgiu em Janeiro quando se soube que a Segurança Social estava a tentar arranjar vagas em creches aos fins-de-semana para os filhos de trabalhadores da Autoeuropa, disponibilizando um apoio financeiro para estas instituições estarem abertas.
O valor revelado pelo Diário de Notícias fica muito longe dos números avançados pelo MTSSS em Janeiro. Na altura, a tutela de Vieira da Silva avançou que o número de creches com acordo com a Segurança Social para estarem abertas mais horas ou ao fim-de-semana atingia as 953 creches.
Mas depois de muita informação confusa, a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, veio a público esclarecer que os apoios concedidos a 953 creches dizem respeito apenas aos "cinco dias da semana", em que as creches ficam abertas até mais tarde nos dias úteis e não aos fins-de-semana.
A governante reconheceu que existe uma "necessidade" de creches ao sábado no distrito de Setúbal e disse estar disposta a "avaliar se existe disponibilidade das instituições" para estarem abertas neste dia. Se tal acontecer, o Governo afirma-se disposto a prestar apoios aos pais, e que trabalhadores de outras empresas possam recorrer a essas creches, desde que haja "procura" suficiente, pois tem de ser "sustentável" para as instituições. O Governo prometeu na altura "avaliar" se o apoio aos trabalhadores da Autoeuropa "correu bem" e "equacionar a sua generalização".
Segundo o DN, foram identificados 44 filhos de trabalhadores da Autoeuropa que precisam de vagas em creches aos fins-de-semana, do total de cerca de quatro mil filhos de trabalhadores da fábrica com idades entre os 4 aos 15 anos.
De acordo com a Segurança Social, ainda continua a decorrer os trabalhos técnicos no "sentido de apurar qual a procura por parte dos trabalhadores da Autoeuropa e qual o interesse das IPSS em alargar os horários ao fim de semana".
A União Distrital das IPSS de Setúbal estima que os valores propostas pela Segurança Social seriam um terço do que custaria a abertura do espaço durante os fins-de-semana.
Mas existem mais creches abertas aos fins-de-semana em Portugal, apesar de não terem acordo com a Segurança Social, como no caso da creche da TAP na sede da empresa em Lisboa, onde estão 300 crianças, avança o Diário de Notícias.
Também o Pingo Doce tem creches abertas para os filhos dos trabalhadores e o grupo Jerónimo Martins conta com creches nos centros de logística da Azambuja e de Alfena-Valongo.