Notícia
Salários da administração da Sonae caem 3% em ano de OPA
A remuneração do conselho de administração da Sonae caiu 3,17% em 2006, totalizando uma verba de 4,7 milhões de euros. O próprio patrão da Sonae levou para casa menos 1,5% do que no ano anterior.
A remuneração do conselho de administração da Sonae caiu 3,17% em 2006, totalizando uma verba de 4,7 milhões de euros. O próprio patrão da Sonae levou para casa menos 1,5% do que no ano anterior.
No conjunto, os nove administradores da empresa liderada por Belmiro de Azevedo receberam menos 154 mil euros do que em 2005. Isto num ano em que os lucros da "holding" cresceram mais de 29% e os volume de negócios aumentou 6,5%.
O cheque de Belmiro foi encurtado em 18.474 euros, passando a totalizar 1,3 milhões de euros. Destes, cerca de 606 mil euros pagos a título de um salário fixo agora diminuído em mais de 83 mil euros. Para compensar, o presidente da Sonae recebeu um prémio de desempenho que representou mais de 50% da rua remuneração total - cerca de 646 mil euros. Mais 15% do que em 2005.
A sorte dos restantes quatro administradores da sociedade - Álvaro Portela, Ângelo Paupério, Paulo Azevedo e Nuno Jordão - não foi muito diferente. Cada um recebeu - ou ainda vai receber, uma vez que parte da remuneração variável é paga apenas três anos após o exercício a que se refere -, em média, pouco mais de 820 mil euros. Ou seja, menos 2,3% do que no ano anterior.