O Grupo Carrefour e o Pingo Doce, da Jerónimo Martins, anunciaram que vão manter os preços dos produtos que em Julho sofrem um agravamento da taxa do IVA para 21%. Já a Modelo Continente e o Jumbo não congelam os preços mas garantem que praticam os preços mais baixos do mercado.

De manhã o Carrefour, através do seu administrador-delegado António Baptista, anunciou que a empresa ia «congelar» o preço de 737 produtos de marca própria em Portugal, entre 1 de Julho até ao final deste ano, de forma a não fazer repercutir o aumento previsto de Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) de 19% para 21%.

De seguida, o Pingo Doce, em comunicado, anunciou que tinha tomado uma posição semelhante, ao decidir não reflectir os dois pontos percentuais de aumento do IVA «nos preços de venda de todos os produtos que passam a ser tributados a 21%, não aumentando o preço final ao consumidor».

Mas outras retalhistas não vão tomar a mesma medida, optando antes por garantir a venda dos respectivos produtos ao preço mais baixo do mercado.

«A Modelo Continente torna público que a sua missão de contribuir para o controlo da inflação através duma política permanente de preços baixos será mantida, fazendo com que os portugueses maximizem o seu poder de compra», refere a maior retalhista nacional em comunicado.

O Grupo Auchan, que controla os hipermercados Jumbo, também não vai congelar os preços. «Mais do que anúncios de congelamento de preços, o que os portugueses necessitam neste momento é de encontrarem soluções para reforçarem o seu poder de compra e qualidade de vida», explica José Igrejas, director-geral do Grupo Auchan Portugal.

Assim, o Jumbo garante que vai praticar «o preço mais baixo em todos os artigos», promessa que também é repetida pela Modelo Continente.

O aumento do IVA «em nada irá alterar a sua posição de ‘Campeã de preços baixos’, reafirmando o seu compromisso de ser sempre a melhor opção de compra, garantido aos seus clientes os preços mais baixos do mercado», diz a Modelo Continente.