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REN dispara 6% com entrada no PSI-20
As acções da Redes Energéticas Nacionais (REN) negociavam em alta de 6,65% para os 3,69 euros, em reacção ao anúncio de que a empresa liderada por José Penedos vai entrar para o PSI-20 na primeira sessão de bolsa de Setembro. A Cofina avançava 1,83%.
As acções da Redes Energéticas Nacionais (REN) [RENE] negociavam em alta de 7,8% para os 3,73 euros.
A empresa está a beneficiar do anúncio de que a partir de 3 de Setembro irá fazer parte do principal índice nacional.
Na sexta-feira, após o fecho das bolsas, a Eurnext Lisbon anunciou que a empresa de transporte de energia irá fazer parte do índice PSI-20, ocupando o lugar da Cofina [COFI].
Depois das mudanças de regra do PSI-20, a revisão ordinária do índice é feita anualmente, mas em Setembro de cada ano a Comissão Gestora pode efectuar uma revisão extraordinária.
Foi esta revisão que permitiu a entrada da REN para o "benchmark" nacional.
Os investidores que participaram na privatização da REN através da tranche do público em geral puderam comprar acções a 2,75 euros. A última fase de privatização culminou com a entrada da empresa em bolsa a 10 de Julho.
Na primeira semana em bolsa, as acções ultrapassaram a fasquia dos 4 euros e na segunda semana valorizavam 3,13%. Desde então, a acção tem vindo a perder valor na bolsa de valores e na semana passada, altura do "mini-crash" das bolsas, os títulos sofreram uma correcção de 4,42%.
Os pequenos subscritores e os emigrantes que compraram acções a 2,61 euros só poderão alienar os seus títulos a 9 de Outubro, quando terminar o período de indisponibilidade.
Na Lista de Espera do PSI-20, e por ordem de liquidez, surgem agora a Teixeira Duarte [TXDE], o Banif [BANIN], a Martifer [MAR], a Espírito Santo Financial Group [ESF] e a Cofina [COFI], dona do Jornal de Negócios.
As acções da Cofina, apesar da exclusão do índice, negociavam em alta de 4,88% para os 1,72 euros.