Os altos salários pagos aos jogadores do Manchester City são os principais responsáveis pelo salto em um terço do prejuízo do clube inglês.

O clube detido por Sheikh Mansour bin Zayed Al Nahyan registou um prejuízo líquido de 121,3 milhões de libras (140,6 milhões de euros) quando no ano anterior o valor estava nos 92,6 milhões de libras (107,4 milhões de euros).

Com um aumento de 61%, os salários dos jogadores chegaram no ano fiscal concluído a 31 de Maio aos 133,3 milhões de libras (154,3 milhões de euros).

As receitas subiram de 87 milhões de libras (100 milhões de euros) para 125,1 milhões (145 milhões de euros), mas mesmo assim representam um valor inferior aos gastos salariais.

Mais de 350 milhões de libras (405,8 milhões de euros) foram utilizados para comprar jogadores como Carlos Tevez desde a aquisição do clube pelo líder de Abu Dhabi em 2008.

O Manchester City, juntamente com o Chelsea, é um dos clubes mais criticados pelos adeptos de futebol, que acusam o seu proprietário de inflacionar os preços dos salários dos jogadores e de, assim, tirar a competitividade às restantes equipas que não conseguem concorrer com esses números.