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Receios de demasiado investimento em marketing levam Condé Nast a sair da Farfetch

A Condé Nast, grupo editorial que detém títulos como a Vogue, foi uma das primeiras a investir na luso-britânica Farfetch. Mas agora vendeu a sua posição, sobretudo devido aos receios em torno do investimento da empresa em marketing.

Reuters
09 de Julho de 2019 às 20:19
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A luso-britânica Farfetch perdeu um dos seus primeiros investidores. Segundo a edição de domingo do The Times, o grupo editorial Condé Nast – dono de títulos como a Vogue, GQ e Vanity Fair – vendeu a posição no valor de 234 milhões de libras (261,07 milhões de euros) que detinha na retalhista online de bens de luxo.

 

E tudo por causa dos receios quanto à forma como a empresa está a ser gerida.

 

Segundo o The Times, a Condé Nast mostrou-se preocupada com o volume de dinheiro que a empresa liderada pelo português José Neves está a gastar em marketing.

 

Ainda de acordo com a mesma publicação, Jonathan Newhouse, chairman da Condé Nast, deixou a administração da Farfetch em março passado. 

 

A Farfetch, sediada em Londres e cotada desde setembro do ano passado na bolsa de Nova Iorque, registou um aumento de 56% das vendas em 2018, para 475 milhões de libras (529,9 milhões de euros), mas as perdas ascenderam a 122,7 milhões de libras (136,9 milhões de euros).

 

Entretanto a empresa reportou prejuízos de 109,27 milhões de euros no primeiro trimestre, valor que representou um agravamento de 115,4% face às perdas que tinha registado em igual período do ano passado.

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