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Randstad: Microsoft é a empresa mais atractiva para se trabalhar em Portugal

A Randstad Employer Brand Award 2018 revelou o ranking das empresas mais atractivas para trabalhar em Portugal. A Microsoft ocupa o primeiro lugar da lista.

20 de Março de 2018 às 22:31
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A Randstad revelou hoje quais são as 10 empresas mais atractivas para se trabalhar em Portugal, com base num inquérito realizado a 5.177 participantes, com idades entre os 18 e os 65 anos, dos quais 47% do sexo masculino e 53% do sexo feminino, que representam uma amostra das várias regiões do país.

 

Segundo a percepção dos inquiridos, depois da Microsoft, que mantém o 1.º lugar conquistado no ano passado, segue-se a Hovione Farmaciência (2.º), a TAP (3.º), que repete o 3.º lugar conquistado em 2017, a Nestlé (4.º), a ANA – Aeroportos de Portugal (5.º), a RTP (6.º), a Delta Cafés (7.º), a Siemens (8.º), o Banco de Portugal (9.º) e, por último, a Corticeira Amorim (10.º).

 

Os portugueses identificaram os sectores da aviação, tecnologias de informação e consultoria, turismo e lazer, banca, comida e bebidas como "as áreas com maior reconhecimento de marca e atractividade para trabalhar". No entanto, a área da saúde é a que vence como o sector que mais atrai os portugueses para trabalhar, isto apesar de não ter as marcas mais conhecidas na lista. Uma eleição que deriva de três factores: "a saúde financeira das organizações, a boa reputação e a utilização de tecnologia recente", sublinha o comunicado da Randstad sobre o seu Employer Brand Award 2018.

 

Os factores que levam à distinção destes sectores identificados como mais atractivos são: "a saúde financeira, responsabilidade social, conteúdo de trabalho interessante, segurança profissional, bom ambiente de trabalho, boa reputação e equilíbrio entre vida pessoal e profissional", salienta o documento, divulgado esta terça-feira, 20 de Março.

O estudo da Randstad identificou também empresas que se distinguiram em determinados critérios. A título de exemplo, a Nestlé destacou-se na categoria de "saúde financeira"; o Banco de Portugal em "salário e benefícios", "segurança no trabalho" e "progressão de carreira"; a Siemens distinguiu-se em "utilização de tecnologia de ponta"; por sua vez a Delta Cafés sobressaiu nos indicadores "ambiental e socialmente responsável", assim como em "equilíbrio trabalho/vida pessoal" e "reputação e ambiente de trabalho" e, por último, a RTP destaca-se em "trabalho estimulante e desafiante".

A principal mudança nas conclusões deste inquérito face à edição do ano passado passa pelo anúncio de que "os portugueses já não consideram a estabilidade de carreira como o factor principal" no momento da decisão de emprego, visto que dão mais importância ao equilíbrio entre a vida pessoal e profissional quando decidem sobre o seu percurso profissional. Os inquiridos com formação superior são aqueles que dão mais importância ao equilíbrio entre a vida pessoal e profissional (57%), em detrimento da segurança profissional, factor distinguido pelos inquiridos com um grau inferior de formação.

"A abordagem ao mundo do trabalho pelas gerações mais novas (Millennial e Z) também tem vindo a alterar o paradigma e, por isso, é fácil compreender o aumento do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, assim como a progressão de carreira, em especial para quem está a começar a sua vida profissional", salienta José Miguel Leonardo, CEO da Randstad Portugal, no comunicado.

Segundo os dados divulgados, o salário e os benefícios no emprego permanecem como o critério mais importante numa decisão de emprego (66%). No mesmo sentido, 53% dos inquiridos destacam, como factor que pesa mais na escolha de emprego, o equilíbrio entre a vida pessoal profissional. De seguida, a estabilidade de carreira (52%), factor apontado como o mais crítico até ao estudo do ano passado. Além destes dados, outra evolução destacada é a valorização do critério progressão de carreira (51%) face ao ambiente de trabalho (49%), que era um dos factores em evidência em 2017, de acordo com a Randstad.

"O optimismo vivido em relação ao comportamento da economia nacional está a contribuir para que os portugueses se sintam mais confiantes para mudar de emprego", conclui o estudo da Randstad. Os dados apontam para que 15% dos inquiridos tenham trocado de empresa no último ano e 27% tenham planos para o fazer ainda durante o próximo ano. Uma situação que "ressalta a necessidade de as empresas reforçarem as suas estratégias de retenção de pessoas e de atracção de talento", destaca a pesquisa.

 

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