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Microsoft lança centro de dados subaquático para aumentar velocidade da internet

A Microsoft "lançou ao mar" um centro de dados subaquático que vai permitir ampliar a velocidade da internet. A plataforma foi lançada na costa da Escócia.

As gigantes tecnológicas norte-americanas continuam a destacar-se na lista das maiores participações dos melhores fundos, apesar dos recordes sucessivos nas bolsas norte-americanas. A Microsoft lidera a preferência. E, apesar de acumular uma valorização superior a 12% desde o início do ano, a empresa ainda apresenta margem de progressão face às avaliações dos analistas. Dos 35 bancos de investimento que acompanham a companhia, 29 manda 'comprar', quatro dizem para 'manter' e só dois recomendam a venda das acções da empresa. Face ao 'target' médio de 110,23 dólares, os títulos têm um potencial de valorização de perto de 15%.
Charles Platiau / Reuters
06 de Junho de 2018 às 18:53
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A Microsoft anunciou esta quarta-feira, 6 de Junho, que instalou um centro de dados subaquático, do Centro Europeu de Energia Marinha (EMEC), ao largo das ilhas de Orkney, na costa da Escócia. Trata-se de uma base de pesquisa focada na energia das ondas e das marés, tendo essa sido uma das causas que levou à decisão da Microsoft em escolher este local, de acordo com a CNBC.

A tecnológica pretende aumentar a velocidade da internet em zonas que estejam próximas da água, onde muitas vezes não existem as devidas infra-estruturas.

"Quase metade da população mundial mora perto de grandes extensões de água", disse Cindy Rose, presidente executiva da Microsoft UK, citada na CNBC. "Ter centros de dados mais próximos de milhares de milhões de pessoas que usam a internet vai garantir uma maior rapidez de navegação na web, de streaming de vídeos e jogos, ao mesmo tempo que as empresas podem usufruir de tecnologias baseadas na inteligência artifical", acrescentou.

Os centros de dados exigem grandes custos para serem arrefecidos, pelo que, ao criar uma estrutura subaquática, a Microsotf pretende também reduzir estas despesas, uma vez que estar debaixo de água irá arrefecer mais rapidamente o centro de dados, avança a BBC News.

"Acreditamos que, na verdade, temos um arrefecimento muito meolhor debaixo de água do que em terra", diz Ben Cutler, um dos funcionário da Microsoft responsável pelo projecto e que o apelidou de Projecto Natick.

Este centro de dados subaquático, com a forma de um cilibro, foi construído em França pela fabricante de navios Naval, foi depois carregado com os servidores da Microsoft e posteriormente enviado para Orkney - onde o outro parceiro, o EMEC, deu também uma ajuda, incluindo fazer a ligação dos cabos submarinos até terra.

A Microsoft tem vindo a trabalhar em centro de dados subaquáticos há já vários anos, no âmbito de um projecto que visa dedicar-se à criação de instalações ecológicas, tendo lançado um protótipo na Califórnia em 2015.

A estrutura foi planeada para operar no oceano durante cinco anos sem exigir manutenção e conta com 864 servidores.

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