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Randstad abre “call center” para 250 em Vila Real, com 60% em teletrabalho

Quatro anos após chegar à cidade, a empresa de recursos humanos expande a operação em solo transmontano. Mais de metade dos novos postos de trabalho ainda por ocupar, com o francês como requisito no projeto de arranque.

A nova estrutura foi inaugurada pelo autarca de Vila Real, Rui Santos, e por Pedro Empis, diretor de Outsourcing da Randstad Portugal.
20 de Outubro de 2020 às 15:24
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A Randstad acaba de abrir um novo "contact center" em Vila Real, numa parceria com o município transmontano, onde a empresa liderada por José Miguel Leonardo já estava presente desde 2016 com uma operação que representou na altura a criação de perto de 300 postos de trabalho.

 

O novo escritório, com capacidade para 250 postos de trabalho, surge numa altura em que, atendendo às "necessidades dos clientes e dos próprios colaboradores", a empresa permite que o trabalho seja realizado de forma remota, híbrida ou presencial. Cerca de 60% das pessoas já contratadas estão em teletrabalho, com a percentagem a subir para 75% no total da operação da Randstad em Portugal.

 

Destinadas a assistentes de "contact centre", mas com "margem de progressão de carreira", mais de metade das novas vagas ainda estão por preencher. A língua francesa é um "requisito fundamental" para o projeto que está ativo neste momento para aquele local. Dos 105 já recrutados para esta operação, 60% têm contrato sem termo, variando as idades entre os 19 e os 64 anos.

 

Numa nota enviada às redações, a empresa de recursos humanos sublinha que o município de Vila Real está "bem referenciado e posicionado para angariação de novos clientes, sejam eles de línguas estrangeiras ou mesmo portuguesa". Mais de 25% da atividade da Randstad no país são exportações de serviços, através destes "contact centers" montados para clientes internacionais.

 

Este tipo de projetos permite um reforço das oportunidades de emprego e manter a região atrativa para as várias gerações. Rui Santos, presidente da Câmara de Vila Real

 

O presidente da Câmara, Rui Santos, destacou a multinacional de origem holandesa como "um dos maiores empregadores de Vila Real", expressando "enorme satisfação" por ver a empresa reforçar a aposta nesta capital de distrito em Trás-os-Montes. "Este tipo de projetos permite um reforço das oportunidades de emprego, manter a região atrativa para as várias gerações", acrescentou o autarca.

 

Pensar "depois de amanhã" A Randstad Portugal está a seguir um modelo de trabalho híbrido, gerido através de uma "app" em que cada funcionário marca a ida às instalações. E optou por criar um grupo de trabalho para avaliar o modelo atual e pensar já no "depois de amanhã", garantindo que tem as ferramentas para medir os resultados e que "as lideranças têm as competências para esta nova forma de trabalhar, não penalizando a relação humana nem o ‘engagement’". José Miguel Leonardo contou ao Negócios que sentiu "alguma ansiedade" nas empresas nacionais para definirem um modelo para vigorar a partir do outono, mas rejeita "precipitações". "É fundamental perceber o que faz sentido para as várias áreas da empresa e criar as fundações para uma nova forma de trabalhar, que não seja apenas uma reação à pandemia. Devem aproveitar para repensar os modelos de comunicação e produtividade, de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, retirando o melhor desta crise", aconselha o gestor.
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