Notícia
Quebra do tráfego postal desacelera no segundo trimestre
As encomendas postais representam 4,6% do tráfego total, no segundo trimestre, o valor mais elevado registado até ao momento.
O tráfego total dos serviços postais diminuiu 7,3% em comparação com o primeiro trimestre deste ano e 3,8% em comparação com o trimestre homólogo, de acordo com os dados da Anacom.
Esta descida foi inferior à registada no período homólogo, altura em que o tráfego total dos serviços postais, atingiu cerca de 223,2 milhões de objectos, menos 12,6% em comparação com o primeiro trimestre de 2013 e menos 9% face ao trimestre homólogo.
O regulador detalha que cerca de 90,1% do tráfego está abrangido pelos limites do serviço universal, tendo diminuído 6,3% face ao trimestre anterior e 1,3% face ao período homólogo.
As receitas provenientes dos serviços postais atingiram 171,4 milhões de euros, menos 1,2% do que no primeiro trimestre e menos 2,4% do que no período homólogo.
Voltando ao segundo trimestre de 2014, em média, foram enviados 20,6 objectos postais por habitante, "o valor mais baixo registado até ao momento", refere a mesma fonte.
Do total de objectos distribuídos, 96,2% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 3,8% tiveram como destino outros países.
As encomendas representam 4,6% do tráfego total, o valor mais elevado até agora registado, sendo o único objecto postal com aumento de tráfego face ao primeiro trimestre de 2014 (mais 5,6%) e ao trimestre homólogo (mais 7,2%).
Apenas as encomendas evidenciaram um crescimento das receitas (mais 4,4% do que no trimestre homólogo). A receita média por objecto aumentou 6,6% face ao trimestre anterior e 1,5% face ao período homólogo.
No final do trimestre em análise, existiam 12,9 mil pontos de acesso e 14,8 mil trabalhadores afectos à exploração dos serviços postais, menos dos que os 15,1 mil afectos no ano passado.