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Quebra do tráfego postal desacelera no segundo trimestre

As encomendas postais representam 4,6% do tráfego total, no segundo trimestre, o valor mais elevado registado até ao momento.

Bloomberg
01 de Setembro de 2014 às 15:56
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O tráfego total dos serviços postais diminuiu 7,3% em comparação com o primeiro trimestre deste ano e 3,8% em comparação com o trimestre homólogo, de acordo com os dados da Anacom.

 

Esta descida foi inferior à registada no período homólogo, altura em que o tráfego total dos serviços postais, atingiu cerca de 223,2 milhões de objectos, menos 12,6% em comparação com o primeiro trimestre de 2013 e menos 9% face ao trimestre homólogo.

 

O regulador detalha que cerca de 90,1% do tráfego está abrangido pelos limites do serviço universal, tendo diminuído 6,3% face ao trimestre anterior e 1,3% face ao período homólogo.

 

As receitas provenientes dos serviços postais atingiram 171,4 milhões de euros, menos 1,2% do que no primeiro trimestre e menos 2,4% do que no período homólogo.

 

Voltando ao segundo trimestre de 2014, em média, foram enviados 20,6 objectos postais por habitante, "o valor mais baixo registado até ao momento", refere a mesma fonte.

 

Do total de objectos distribuídos, 96,2% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 3,8% tiveram como destino outros países.

 

As encomendas representam 4,6% do tráfego total, o valor mais elevado até agora registado, sendo o único objecto postal com aumento de tráfego face ao primeiro trimestre de 2014 (mais 5,6%) e ao trimestre homólogo (mais 7,2%).

 

Apenas as encomendas evidenciaram um crescimento das receitas (mais 4,4% do que no trimestre homólogo). A receita média por objecto aumentou 6,6% face ao trimestre anterior e 1,5% face ao período homólogo.

 

No final do trimestre em análise, existiam 12,9 mil pontos de acesso e 14,8 mil trabalhadores afectos à exploração dos serviços postais, menos dos que os 15,1 mil afectos no ano passado.

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