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PT quer ser compensada com retroactivos

Zeinal Bava, vice-presidente do Grupo PT, disse hoje que a incumbente quer ver resolvida a situação à volta do financiamento do serviço universal. Em Espanha, a Telefónica acabou por ser ressarcida em 284 milhões de euros pelos operadores alternativos por

06 de Dezembro de 2007 às 14:51
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Zeinal Bava, vice-presidente do Grupo PT, disse hoje que a incumbente quer ver resolvida a situação à volta do financiamento do serviço universal. Em Espanha, a Telefónica acabou por ser ressarcida em 284 milhões de euros pelos operadores alternativos por três anos de fornecimento do serviço universal.

"Podia servir de inspiração para o nosso regulador", adiantou o responsável à margem da sua participação no Congresso das Comunicações, que hoje termina. "O conceito do fundo [pago por todos os operadores e para financiar o serviço universal] está criado mas nunca foi aprovado" apontou Bava.

A Portugal Telecom deseja que a decisão do regulador sobre o financiamento deste serviço tenha efeitos retroactivos, não tendo porém apontado qualquer tipo de período temporal pela qual a incumbente desejaria ser compensada. "Em Espanha foi por três anos, mas nós cá já falamos nisto há pelo menos cinco anos".

Sobre o custo deste serviço universal, Zeinal Bava escusou-se a confirmar os 150 milhões de euros / ano que têm sido apontados por Henrique Granadeiro, presidente da operadora.

O futuro CEO do Grupo PT apontou ainda que a Anacom deveria "fechar as contas do passado" antes de começar a olhar para o futuro, nomeadamente ao nível das redes de nova geração e do desfecho do concurso para a escolha de um novo prestador do serviço universal, que deverá arranjar no início de 2008.

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