Notícia
PS contesta nomeação de Arnaut para a REN
O PS contestou a nomeação de José Luís Arnaut para o conselho de administração da REN e quer explicações do Governo, a quem acusa de fomentar "um dos maiores exercícios de promiscuidade entre a política e os negócios".
24 de Junho de 2012 às 14:56
O PS contestou hoje a nomeação de José Luís Arnaut para o cargo de membro não executivo do conselho de administração da REN - Redes Energéticas Nacionais e exige ao Governo que explique no Parlamento o processo de privatização da empresa.
"Já entregámos o pedido de apreciação parlamentar para discutir no Parlamento com o Governo este processo de privatização da REN que, no nosso entender, é o extremo de uma ilegalidade formal e de uma ilegalidade material", disse à agência Lusa o deputado socialista José Junqueiro.
O PS acusa o Executivo de fomentar "um dos maiores exercícios de promiscuidade entre a política e os negócios, conformando a negociação em si uma ilegalidade".
"A privatização da REN, tal como da EDP, funciona como uma espécie de espólio que o Governo distribui para personalidades ou dirigentes topo de gama do PSD e do CDS. Depois de Eduardo Catroga ou de Celeste Cardona, vem agora José Luís Arnault, sobretudo na sua qualidade de administrador da REN e simultaneamente presidente da comissão de auditoria financeira do PSD", comentou José Junqueiro.
O PS contesta igualmente a nomeação de Miguel Moreira da Silva, do CDS, que irá ocupar um lugar de direcção na REN.
"Miguel Moreira da Silva que sai do Governo, que acompanha esta privatização, e sendo ele irmão do próprio vice do PSD, Jorge Moreira da Silva, vem ocupar um lugar de direcção e isto não é nenhuma coincidência", condenou o deputado socialista.
Numa altura em que "as pessoas já atingiram o limite dos sacrifícios", José Junqueiro insiste que "há uma casta no país que pertence ao Governo e que é formada por estas personalidades topo de gama para quem nada existe e para as quais tudo é permitido".
A REN anunciou na sexta-feira a nomeação de José Luís Arnault para o cargo de membro não executivo do conselho de administração, na sequência da renúncia apresentada pelo gestor Luís Palha da Silva.
"Já entregámos o pedido de apreciação parlamentar para discutir no Parlamento com o Governo este processo de privatização da REN que, no nosso entender, é o extremo de uma ilegalidade formal e de uma ilegalidade material", disse à agência Lusa o deputado socialista José Junqueiro.
"A privatização da REN, tal como da EDP, funciona como uma espécie de espólio que o Governo distribui para personalidades ou dirigentes topo de gama do PSD e do CDS. Depois de Eduardo Catroga ou de Celeste Cardona, vem agora José Luís Arnault, sobretudo na sua qualidade de administrador da REN e simultaneamente presidente da comissão de auditoria financeira do PSD", comentou José Junqueiro.
O PS contesta igualmente a nomeação de Miguel Moreira da Silva, do CDS, que irá ocupar um lugar de direcção na REN.
"Miguel Moreira da Silva que sai do Governo, que acompanha esta privatização, e sendo ele irmão do próprio vice do PSD, Jorge Moreira da Silva, vem ocupar um lugar de direcção e isto não é nenhuma coincidência", condenou o deputado socialista.
Numa altura em que "as pessoas já atingiram o limite dos sacrifícios", José Junqueiro insiste que "há uma casta no país que pertence ao Governo e que é formada por estas personalidades topo de gama para quem nada existe e para as quais tudo é permitido".
A REN anunciou na sexta-feira a nomeação de José Luís Arnault para o cargo de membro não executivo do conselho de administração, na sequência da renúncia apresentada pelo gestor Luís Palha da Silva.