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Protecção contra risco do combustível ajudou resultados da TAP até Março (act)

Os resultados do primeiro trimestre da TAP estão acima do previsto no orçamento, adiantou o presidente executivo da transportadora aérea, sem adiantar valores.

23 de Maio de 2006 às 18:15
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Os resultados do primeiro trimestre da TAP estão acima do previsto no orçamento, adiantou o presidente executivo da transportadora aérea, sem adiantar valores.

Fernando Pinto falava à margem de um encontro da IATA (Associação Internacional das Transportadoras Aéreas) que decorre em Lisboa onde estão a ser debatidas as estratégias de fidelização dos clientes.

Segundo o gestor, na contratação de instrumentos financeiros de protecção contra a subida do combustível, o "hedging" foi um dos factores determinantes para a melhoria dos resultados.

No primeiro trimestre, a TAP tinha contratado protecção para cerca de 40% do consumo de combustível para um petróleo acima dos 60 dólares por barril. Por outro lado, o preço do petróleo não se afastou muito da média orçamentada para este ano de 63 dólares por barril.

Para o segundo semestre, e por causa dos elevados preços dos combustíveis, a TAP não conta para já fazer "hedging".

Depois de ter voltado aos prejuízos em 2005, com perdas de 9,9 milhões de euros atribuídas à escalada do combustível, a TAP quer regressar aos lucros este ano.

O Governo quer privatizar em bolsa a companhia aérea em 2007, um processo que vai começar a ser discutido com a empresa no segundo semestre.

Abril em alta

Em Abril, e já com dois novos A330 em operação, a TAP aumentou a oferta de lugares disponíveis em 10,5%, tendo a procura saltado 23,5% face a Abril de 2005, um fenómeno que em parte é explicado pelo facto da Páscoa, que foi em Março no ano passado, ter sido este ano em Abril.

Ainda em Abril, a taxa de ocupação dos aviões da TAP "load factor" atingiu um valor recorde para um mês fora do Verão de 79,2%.

No entanto, o crescimento acumulado dos passageiros no primeiro quadrimestre foi mais moderado e ficou-se por 1,5%, segundo informou fonte da TAP. A taxa de ocupação neste período cresceu 10 pontos de 60,2% para 70,5%.

Para além da diferença de comparação por causa da Páscoa, que em 2005 foi em Março e este ano em Abril, a mesma fonte admite alguma perda de passageiros na Madeira desde que a Aerocondor passou a assumir totalmente as ligações entre o Funchal e Porto Santo.

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