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Protecção contra risco do combustível ajudou resultados da TAP até Março
Os resultados do primeiro trimestre da TAP estão acima do previsto no orçamento, adiantou o presidente executivo, sem adiantar valores.
Os resultados do primeiro trimestre da TAP estão acima do previsto no orçamento, adiantou o presidente executivo, sem adiantar valores.
Fernando Pinto falava à margem de um encontro da IATA (Associação Internacional das Transportadoras Aéreas) que decorre em Lisboa onde estão a ser debatidas as estratégias de fidelização dos clientes.
Segundo o gestor, a contratação de instrumentos financeiros protecção contra a subida do combustível, o "hedging" foi um dos factores determinantes para a melhoria dos resultados.
No primeiro trimestre, a TAP tinha contratado protecção para cerca de 40% do consumo de combustível para um petróleo acima dos 60 dólares por barril. Por outro lado, o preço do petróleo não se afastou muito da média orçamentada para este ano de 63 dólares por barril.
Para o segundo semestre, e por causa dos elevados preços dos combustíveis, a TAP não conta para já fazer "hedging".
Depois de ter voltado aos prejuízos em 2005, com perdas de 9,9 milhões de euros atribuídas à escalada do combustível, a TAP quer regressar aos lucros este ano.
O Governo quer privatizar em bolsa a companhia aérea em 2007, um processo que vai começar a ser discutido com a empresa no segundo semestre.
Em Abril, e já com dois novos A330 em operação, a TAP aumentou a oferta de lugares disponíveis em 10,5%, tendo a procura saltado 23,5% face a Abril de 2005, um fenómeno que em parte é explicado pelo facto da Páscoa, que foi em Março no ano passado, ter sido este ano em Abril.
O recorde de receitas registado em Abril permitiu ainda uma taxa de ocupação "load factor" de 79,2%.
Em termos acumulados, o tráfego cresceu 1,5% nos primeiros quatro meses do ano.