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Prejuízos da Pharol aumentam 53% para 66 milhões de euros até Março

Os resultados foram impactados pelos prejuízos da Oi, que mais que triplicaram no primeiros trimestre. O cancelamento da opção de compra de 10% também teve impacto nas contas da Pharol.

Luís Palha da Silva, presidente da Pharol, diz esperar que não seja demorada a entrada dos processos em tribunal.
Pedro Elias/Negócios
30 de Maio de 2016 às 23:59
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A Pharol terminou o primeiro trimestre de 2016 com um resultado líquido negativo de 65,9  milhões de euros, um aumento de 53,2% face aos 43 milhões de euros de perdas registadas no mesmo período de 2015, de acordo com as contas divulgadas esta segunda-feira, 30 de Maio, à CMVM.

 

As contas da Pharol reflectem os resultados negativos da Oi, único activo da ex-PT SGPS a par com a dívida de 897 milhões de euros da Rioforte.

 

A operadora brasileira teve prejuízos no valor de 1.644 milhões de reais (408 milhões de euros) no primeiro trimestre, um valor que mais do que triplicou face a 2015. Com a dívida líquida, a principal dor de cabeça da operadora, a aumentar 25,5% para 40,8 mil milhões de reais (10,1 mil milhões de euros).

 

A entidade liderada por Luís Palha da Silva (na foto) explica ainda a performance com "o cancelamento de 10% da opção de compra" no valor de 700 mil euros a que tinha direito até 31 de Março. Como o Negócios noticiou, a ex-PT SGPS optou por não exercer este direito, estabelecido nas renegociações da combinação de negócios, devido à desvalorização dos títulos da Oi.

 

A performance da Pharol nos primeiros três meses do ano foi também impactada "pelos custos operacionais no montante de 1,5 milhões de euros". Porém, este valor representa uma redução de 63% tendo em conta os gastos de 4 milhões reportados no primeiro trimestre de 2015.

 

Os custos com pessoal passaram de 1 milhão de euros para 600 mil euros e os custos com fornecimentos e serviços externos diminuíram de 2,5 milhões para 800 mil euros.

 

O EBITDA recorrente ascendeu a 1,7 milhões de euros, um decréscimo de 11,6% face aos 2 milhões registados no período em análise no ano anterior.

 

Já a dívida líquida situou-se em 40,8 milhões de euros, um aumento de 25,4%.

 

Para Luís Palha da Silva em 2016 a Pharol "manterá a tendência do último semestre do ano transacto: difícil enquadramento político/económico no Brasil. Concentraremos as atenções na melhoria do balanço e da eficiência operacional da Oi, e os nossos esforços na redução dos custos da própria Pharol".

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