A cotação do petróleo seguia acima dos 133 dólares por barril, quer em Londres, quer em Nova Iorque, depois de um ataque na Nigéria que interrompeu a produção e animada pela especulação de que os subsídios nos países asiáticos vão continuar a estimular a procura.

O West Texas Intermediate (WTI) [CL1], negociado em Nova Iorque, somava 0,82% para os 133,27 dólares depois de na passada quarta-feira ter tocado nos 135,09 dólares, o que corresponde ao valor mais alto de sempre. Já o "brent" do Mar do Norte [CO1], transaccionado em Londres, avançava 0,48% para os 133 dólares. Também o "brent" ficou um máximo histórico na semana passada nos 135,14 dólares.

O Movimento para a Emancipação do Delta do Níger anunciou o ataque num local de extracção de petróleo operada pela Royal Dutch Shell. Este grupo militar assumiu a responsabilidade de quatro ataques em Abril.

A China Petroleum & Petrochemical, a maior refinaria asiática, recebeu cerca de mil milhões de dólares (634 milhões de euros) em subsídios em Abril, em compensação por vender produtos petrolíferos mais baratos no mercado doméstico. A procura asiática pode aumentar em 729 mil barris por dia, este ano, anunciou recentemente a Agência Internacional de Energia.