Notícia
PCP acusa Governo de querer aplicar experiência das PPP à RTP
O PCP acusou esta sexta-feira o Governo de querer "aplicar a experiência das parcerias público/privadas" à RTP e destruir um direito "constitucionalmente previsto" e afirmou que este é o momento de os portugueses "fazerem ouvir a sua voz".
24 de Agosto de 2012 às 13:19
"Nós manifestamos um repúdio profundo e total perante esta política, quer seja através dessa PPP com a concessão a privados de um canal e o encerramento de outro, quer seja nesta linha anterior que o ministro Relvas anunciou relativamente ao encerramento de um canal com a privatização desse lá por onde desse, custe o que custar", afirmou o deputado comunista Bruno Dias aos jornalistas no Parlamento.
O economista e consultor do Governo António Borges considerou na quinta-feira, em entrevista à TVI, que a possibilidade de concessionar a RTP1 a investidores privados é um cenário "muito atraente", mas assegurou que nada está ainda decidido sobre o futuro da empresa.
A RTP2 irá "muito provavelmente" fechar, independentemente do cenário a adoptar para o futuro da empresa, em razão do seu avultado custo, para reduzidas audiências, prosseguiu o consultor do executivo, na entrevista à TVI.
"António Borges já demonstrou ter esta capacidade de dizer aquilo que os governantes pensam mas não têm coragem de dizer, já aconteceu no passado e vamos ver se é o que está a acontecer agora", ironizou Bruno Dias.
O deputado do PCP acusou o executivo PSD/CDS-PP de "em termos de serviço público de televisão querer fazer o país regressar a 1968, quando só havia um canal" e de "agora o doutor António Borges apresentar esta novidade de introduzir as PPP no serviço público".
"Tudo o que já ouvimos e ainda vamos ouvir e aprender sobre o que tem sido a experiência das PPP agora é aplicar a mesma receita na destruição do serviço público de televisão e de rádio, tal como está previsto na lei e na Constituição da República", referiu, considerando esta medida "inaceitável" e sublinhando que "é o momento de agir para que todos aqueles que não aceitam esta política e que manifestavam já inquietudes em relação a esta orientação do Governo".
"Todos os que estão mais atentos no seu dia-a-dia em acompanhar e defender o serviço público de televisão, a nossa cultura e identidade, a nossa soberania em matéria de comunicação, é o momento para que todos os que estão mais ou menos preocupados e atentos, mas que não fizeram ainda ouvir a sua voz, é a altura de o fazer", disse, em jeito de apelo.
"Isto não é só um desrespeito à RTP e aos seus trabalhadores, mas é uma causa nacional, a defesa do serviço público é uma causa nacional", acrescentou.
O dirigente comunista considerou que esta é uma medida que afectará não só "a RTP e os seus profissionais" mas também "os cidadãos portugueses" e "todo o panorama da comunicação social no nosso país", sublinhando que o Governo, e o ministro Miguel Relvas em particular, "têm de dar esclarecimentos ao país e à Assembleia da República sobre esta orientação política que está a ser traçada".
O economista e consultor do Governo António Borges considerou na quinta-feira, em entrevista à TVI, que a possibilidade de concessionar a RTP1 a investidores privados é um cenário "muito atraente", mas assegurou que nada está ainda decidido sobre o futuro da empresa.
"António Borges já demonstrou ter esta capacidade de dizer aquilo que os governantes pensam mas não têm coragem de dizer, já aconteceu no passado e vamos ver se é o que está a acontecer agora", ironizou Bruno Dias.
O deputado do PCP acusou o executivo PSD/CDS-PP de "em termos de serviço público de televisão querer fazer o país regressar a 1968, quando só havia um canal" e de "agora o doutor António Borges apresentar esta novidade de introduzir as PPP no serviço público".
"Tudo o que já ouvimos e ainda vamos ouvir e aprender sobre o que tem sido a experiência das PPP agora é aplicar a mesma receita na destruição do serviço público de televisão e de rádio, tal como está previsto na lei e na Constituição da República", referiu, considerando esta medida "inaceitável" e sublinhando que "é o momento de agir para que todos aqueles que não aceitam esta política e que manifestavam já inquietudes em relação a esta orientação do Governo".
"Todos os que estão mais atentos no seu dia-a-dia em acompanhar e defender o serviço público de televisão, a nossa cultura e identidade, a nossa soberania em matéria de comunicação, é o momento para que todos os que estão mais ou menos preocupados e atentos, mas que não fizeram ainda ouvir a sua voz, é a altura de o fazer", disse, em jeito de apelo.
"Isto não é só um desrespeito à RTP e aos seus trabalhadores, mas é uma causa nacional, a defesa do serviço público é uma causa nacional", acrescentou.
O dirigente comunista considerou que esta é uma medida que afectará não só "a RTP e os seus profissionais" mas também "os cidadãos portugueses" e "todo o panorama da comunicação social no nosso país", sublinhando que o Governo, e o ministro Miguel Relvas em particular, "têm de dar esclarecimentos ao país e à Assembleia da República sobre esta orientação política que está a ser traçada".