A Parque EXPO obteve, em 2006, um resultado líquido superior a um milhão de euros. No ano passado, a empresa de capitais públicos conseguiu reduzir o endividamento em cerca de 120 milhões de euros.

"Em 2006, prosseguiu a alienação de terrenos e imóveis da propriedade da Parque EXPO, no Parque das Nações, ao mesmo tempo que se reactivou o projecto de criação de uma empresa para a gestão do território, conjuntamente com os Municípios de Lisboa e de Loures, que será concretizado em 2007", diz a empresa em comunicado.

Durante o ano passado a Parque Expo deu continuidade à reestruturação do passivo financeiro, que sofreu uma redução de cerca de 120 milhões de euros. A concretização da operação financeira de redução da dívida reconhecida pelo Município de Lisboa e o encaixe financeiro resultante da alienação de património imobiliário (terrenos e edifícios) foram os principais factores a contribuir para esta redução.

Para 2007, a empresa presidida por Rolando Borges Martins estima uma redução do passivo idêntica ao ano anterior, para a qual contribuirá o pagamento dos juros da dívida da Câmara Municipal de Lisboa à Parque EXPO, que totaliza 43 milhões de euros, e a conclusão das negociações relativas aos custos infraestruturais do território e gestão urbana com a Câmara Municipal de Loures.

"A Parque EXPO tem-se afirmado como a empresa do Estado Português para projectos e intervenções de (re) ordenamento do território. Progressivamente, tem sabido fazer o seu caminho e reconversão desde o projecto de realização da Exposição de 1998, aberto horizontes e realizado intervenções em novos espaços, enquanto prossegue com o saneamento da situação financeira herdada", diz o comunicado.