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Os bilionários que mais ganharam e perderam em 2018

Os mercados podem ter registado quedas elevadas, mas isso não impediu que algumas mega-fortunas fossem reforçadas em 2018.

Pouco depois da Apple se ter tornado uma “trillion-dollar baby” foi a vez da empresa de comércio electrónico superar um valor de mercado de um bilião. Apesar de ter tocado neste valor histórico, as cotações aliviaram do recorde, tendo encerrado com um valor de mercado inferior a um bilião.
O fundador da Amazon é o homem mais rico do mundo Reuters
01 de Janeiro de 2019 às 12:00
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A popularidade da Fortnite, o fenómeno que obrigou a que alguns jogadores a fazer reabilitação, deu a Tim Sweeney – que desenvolveu o jogo – uma fortuna de 7,2 mil milhões de dólares este ano.

 

Autry Stephens viu a sua fortuna ascender a 11,4 mil milhões de dólares depois da sua empresa Endeavour Energy Resources ter atraído propostas de compra que avaliaram a petrolífera em 15 mil milhões de dólares.


"Foi um bom ano para a criação de riqueza", salienta Michael Zeuner, gestor da WE Family Offices. "Foi um ano duro nos mercados financeiros, mas para as pessoas que criaram riqueza através de empresas" o ano foi produtivo, acrescentou o mesmo responsável que salienta a solidez da economia.

 

Tim Sweeney e Autry Stephens são apenas dois, entre 31 pessoas, que entraram no índice de bilionários da Bloomberg este ano, ainda que o aumento das tensões comerciais e as quedas nos mercados tenham eliminado muita riqueza do ranking.

 

Denise Coates, fundadora e CEO da corretora de apostas online Bet365, é outra das entradas. Coates é cerca de 10 vezes mais rica do que a rainha Isabel II, segundo a lista da Bloomberg.

 

Enquanto Coates teve um bom ano, a turbulência do mercado levou muitas fortunas. As 500 pessoas mais ricas do mundo perderam 451 mil milhões de dólares este ano. Há uma inversão face a 2017, quando as maiores fortunas aumentaram um total de bilião de dólares.

 

Aqui estão os bilionários que ganharam e perderam em 2018:

 

Vencedores

 

Os bilionários de Singapura foram os mais bem-sucedidos, comparando em dólares, ganhando 2,5 mil milhões de dólares. O que elevou a riqueza do país para um valor total de 38 mil milhões de dólares.

 

Jeff Bezos, fundador da Amazon e o homem mais rico do mundo, foi o maior vencedor de 2018, pelo segundo ano consecutivo. A sua fortuna aumentou cerca de 24 mil milhões de dólares para um total de 123 mil milhões. Isto mesmo tendo sido um perdedor na segunda metade do ano, com as acções a afundarem. Desde o pico atingido em Setembro, Bezos viu a sua fortuna "encolher" 45 mil milhões de dólares.

 

Apesar das perdas totais dos bilionários chineses atingirem 76 mil milhões de dólares este ano, alguns dos mais ricos na China conseguiram ver aumentar a sua riqueza, como Lei Jun, fundados da fabricante de smartphones Xiaomi. Lei Jun foi superada apenas por Bezos entre os que mais ganharam em 2018, tendo aumentado a sua fortuna em 8,6 mil milhões de dólares.

 

Perdedores

Os bilionários americanos foram os que registaram as maiores perdas este ano, com o total de riqueza a diminuir 76 mil milhões de dólares, muito devido às fortes quedas de Dezembro.

 

Mark Zuckerberg assistiu à maior queda, num ano marcado por várias polémicas com o Facebook. A riqueza do CEO da rede social diminuiu cerca de 20 mil milhões de dólares para 53 mil milhões de dólares.

 

Os chineses Wang Jianlin, Jack Ma e Ma Huateng são três dos 10 que mais perderam riqueza este ano. 50 pessoas saíram mesmo do índice, incluindo 11 cidadãos da China e Hong Kong, nove dos EUA e quatro da Rússia.

 

Entre os que saíram da lista dos mais ricos do mundo estão Andrej Babis, o primeiro-ministro da República Checa, cuja fortuna é proveniente da empresa química e agrícola Agrofert, bem como o russo Oleg Deripaska, cuja fortuna atingiu um mínimo depois das acções da Rusal terem afundado devido à preocupação de que a gigante do alumínio fosse obrigada a suspender parte da produção devido às sanções dos EUA.

 

Além destas reduções nas fortunas, o índice sofreu mudanças também devido a 13 mortes este ano. Paul Allen, da Microsoft, Walter Kwok, promotor imobiliário de Hong Kong, e Vichai Srivaddhanaprabha, dono do clube inglês Leicester City estão entre os desaparecidos em 2018.

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