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Operadores móveis de baixo custo com adesão abaixo do esperado
Os operadores portugueses de telefonia móvel de baixo custo estão a ter uma adesão abaixo das expectativas, de acordo com o “Público”.
Os operadores portugueses de telefonia móvel de baixo custo estão a ter uma adesão abaixo das expectativas, de acordo com o "Público".
O jornal cita a porta-voz da Vodafone, que diz que "as posições relativas dos três operadores se mantêm nas ‘low cost’" e que "a adesão a este tipo de ofertas não foi tão significativa como se esperava inicialmente, porque se destinam a clientes que só valorizam o preço". Os operadores de baixo custo, Uzo, Rede4 e Vodafone Directo foram lançados há um ano, com fortes campanhas publicitárias.
Os responsáveis das três empresas recusam-se a avançar números absolutos sobre os respectivos negócios, admitindo apenas que as quotas de mercado são idênticas à dos operadores móveis originais, ou seja, com a Uzo, da TMN, na liderança, seguindo-se a Vodafone Directo e a Rede4. Uma tendência que se verifica, segundo o "Público", é que uma parte significativa dos clientes destas redes de baixo custo provém dos operadores que lhes deram origem.
Para a TMN, que diz que a Uzo tem uma quota em torno de 65% nos operadores de baixo custo, o objectivo é que a Uzo tenha uma quota de 10% no mercado geral de telefonia móvel nos primeiros quatro anos de actividade. Os responsáveis da empresa mantêm essa meta, devido aos "excelentes resultados do primeiro ano", segundo o porta-voz da Uzo, João Mendes.
As ‘low cost’ foram lançadas com uma estratégia de preços agressiva, apenas possível porque se trata de operadores que não têm infra-estruturas próprias e que oferecem os seus serviços usando a rede dos operadores licenciados.