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Operadores alternativos continuam a ganhar terreno à PT

Os operadores alternativos registaram, em 2006, um ano de novas vitórias sobre a Portugal Telecom no mercado fixo. O grupo de Henrique Granadeiro perdeu 12,4 pontos percentuais de quota nos clientes de acesso directo durante o último ano, tendo perdido qu

21 de Março de 2007 às 12:58
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Os operadores alternativos registaram, em 2006, um ano de novas vitórias sobre a Portugal Telecom no mercado fixo. O grupo de Henrique Granadeiro perdeu 12,4 pontos percentuais de quota nos clientes de acesso directo durante o último ano, tendo perdido quota tanto ao nível do tráfego medido em minutos como em termos de chamadas totais.

"No último ano os novos prestadores aumentaram as suas quotas em cerca de 3,2 pontos percentuais, em termos de minutos, e em 3,4 pontos percentuais, em termos de chamadas" refere um comunicado da Anacom hoje divulgado.

O parque de acessos telefónicos principais instalados a pedido de clientes rondava os 4,1 milhões no final de Dezembro de 2006, ligeiramente superior – mais 0,3% – do que no final de Setembro do mesmo ano. Este crescimento, considera o regulador das comunicações, justiça-se com o "crescimento dos acessos suportados em tecnologia GSM". Do total de acessos instalados a pedido de clientes, a PT perdeu 10,9 pontos de quota ao longo de 2006 – perdeu 3,1 pontos entre Outubro e Dezembro –, detendo agora 78,1% do total.

O total de clientes de acesso directo cresceu 3,6% ao longo do ano, totalizando em Dezembro os 3,2 milhões.

"Para tal contribuíram de forma significativa as ofertas de prestadores alternativos suportadas em tecnologia GSM, e as ofertas em pacote, integrando telefonia fixa, televisão por cabo e/ou Internet" aponta o regulador. A quota da PT nos clientes com acesso directo situa-se agora em 76,5%, menos 12,4 pontos que no final de 2005.

No campo do acesso indirecto, através de pré-selecção, a aposta dos operadores alternativos no acesso directo justifica a quebra de 3,2% no total destes clientes que, em Dezembro, eram 430 mil.

Em termos de tráfego total, o volume de minutos cresceu 3,5% e o de chamadas 2,4%, em relação ao terceiro trimestre, não tendo estes ganhos sido suficientes, porém, para compensar as quebras registadas ao longo do ano passado.

Em 2006 falou-se menos 11,6% do que em 2005, em termos de minutos, e menos 8,5% em termos de chamadas totais. Estas quebras são justificadas parcialmente pela "queda acentuada do tráfego de acesso à Internet dial-up (-47% nos minutos e -38% nas chamadas), motivada nomeadamente pela forte expansão do acesso à Internet através de tecnologias de banda larga, embora deva ser referido que, em termos homólogos, também no tráfego de voz se registaram variações negativas" refere o comunicado da Anacom.

O Grupo PT acabou por ser o mais prejudicado pela quebra do tráfego de voz fixa em Portugal, sendo responsável por 69,7% do total medido em minutos – menos 0,9 pontos que no terceiro trimestre – e por 69,6% do tráfego medido por chamadas – 1,1 pontos abaixo do terceiro trimestre. Já os alternativos "aumentaram as suas quotas em cerca de 3,2 pontos percentuais, em termos de minutos, e em 3,4 pontos percentuais, em termos de chamadas" aponta o regulador.

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