Notícia
OPA sobre a Cimpor "é boa para Portugal"
José Maria Ricciardi, presidente do BESI, o banco assessor da CSN, defende a OPA sobre a Cimpor. "Precisávamos de notícias destas todos os dias", diz.
José Maria Ricciardi, presidente do BESI, o banco assessor da CSN, defende a OPA sobre a Cimpor. "Precisávamos de notícias destas todos os dias", diz.
Em declarações ao Negócios, Ricciardi explica que, ao contrário do aconteceu na OPA da Sonae sobre a PT, desta vez apoia a operação da CSN sobre a Cimpor. Tanto que o BES Investimento é o "advisor" da CSN na operação.
“O banco opôs-se à OPA da Sonae sobre a PT mas nesta está o a favor. A diferença é que, na outra OPA, a PT ia ser desmantelada e hoje já não existiria. Nesta oferta da CSN, a Cimpor não só não é ‘partida’ mas é relançada com mais investimento, dada a capacidade financeira da CSN e disponibilidade da investir em Portugal, mantendo a empresa em Portugal, o seu 'management', e convidando accionistas a juntarem-se ao seu projecto."
José Maria Ricciardi acrescenta: "Conheço bem a CSN e o seu presidente, Benjamim Steinbruch. É um dos maiores produtores de aço do mundo, um gigante que além disso investiu há dez anos em Portugal, na Lusosider, manteve a empresa portuguesa e nunca a vendeu."
Finalmente, o presidente do BESI destaca a captação do investimento: "O terceira aspecto é a atracção de investimento directo estrangeiro, de que tanto precisamos. Uma empresa reputadíssima entra em Portugal disposta a investir até seis mil milhões de euros, contando eventuais refinanciamentos. Precisávamos de notícias destas todos os dias. E é muito importante para o País que, lá foram, vejam um investimento destes em Portugal”.
Em declarações ao Negócios, Ricciardi explica que, ao contrário do aconteceu na OPA da Sonae sobre a PT, desta vez apoia a operação da CSN sobre a Cimpor. Tanto que o BES Investimento é o "advisor" da CSN na operação.
José Maria Ricciardi acrescenta: "Conheço bem a CSN e o seu presidente, Benjamim Steinbruch. É um dos maiores produtores de aço do mundo, um gigante que além disso investiu há dez anos em Portugal, na Lusosider, manteve a empresa portuguesa e nunca a vendeu."
Finalmente, o presidente do BESI destaca a captação do investimento: "O terceira aspecto é a atracção de investimento directo estrangeiro, de que tanto precisamos. Uma empresa reputadíssima entra em Portugal disposta a investir até seis mil milhões de euros, contando eventuais refinanciamentos. Precisávamos de notícias destas todos os dias. E é muito importante para o País que, lá foram, vejam um investimento destes em Portugal”.