Notícia
O carro do futuro anda sozinho
Pode pôr os pés em cima do "tablier" no carro desenvolvido pela Google e descansar: o automóvel conduz-se a si mesmo.
11 de Outubro de 2010 às 16:08
A Google anunciou ontem que está a desenvolver automóveis que se conduzem automaticamente através do trânsito. Ficção científica? Não, pelo menos desde que estes protótipos começaram a circular pelas estradas californianas desde há alguns meses, diz a revista “Mashable”.
O “New York Times” revelou que a Google contratara engenheiros que já antes terão participado em corridas de automóveis automatizados, tendo a empresa iniciado a investigação neste campo inovador desde 2005.
Os carros em teste tiveram ‘colaboração’ humana, com uma pessoa no lugar do condutor pronta a pegar nos comandos caso os sistema falhe, e um engenheiro da Google no ‘lugar do morto’ a supervisionar o sistema. O Prius em teste foi, segundo o jornalista do NYT, um autêntico “tour de force”, quando o automóvel detectou a existência de outro automóvel na faixa esquerda, desviando-se automaticamente para a faixa mais à direita.
Um sensor chamado Lidar efectua, com exactidão de centímetros, mapas tridimensionais numa área de 70 metros, equipado com três radares extra que detectam obstáculos na via, como peões e ciclistas, mapeando ao mesmo tempo a iluminação nas ruas. Outra tecnologia utilizada pela Google, a SLAM (Mapeamento e Localização Simultâneas), produz automaticamente um mapa da área onde o veículo se encontra, “localizando o veículo nessa mesma área”, segundo o jornalista do NYT. Apesar disso, ainda existem falhas, como o não-reconhecimento de uma hipotética sinalização manual pela parte de um polícia.
A “Mashable” reforça os benefícios ambientais e económicos – a optimização da velocidade e do consumo de gasolina – a resolução automática de eventuais problemas de trânsito e a possibilidade de se aproveitar o tempo passado dentro de um carro com outras coisas que não conduzir.
Segundo a “Mashable”, esta tecnologia estaria, nas previsões mais optimistas, em oito anos disponível no mercado. Juridicamente, um automóvel teria sempre de ser conduzido por alguém – e prevê-se que este seja um dos maiores obstáculos à implementação desta nova tecnologia.
O “New York Times” revelou que a Google contratara engenheiros que já antes terão participado em corridas de automóveis automatizados, tendo a empresa iniciado a investigação neste campo inovador desde 2005.
Um sensor chamado Lidar efectua, com exactidão de centímetros, mapas tridimensionais numa área de 70 metros, equipado com três radares extra que detectam obstáculos na via, como peões e ciclistas, mapeando ao mesmo tempo a iluminação nas ruas. Outra tecnologia utilizada pela Google, a SLAM (Mapeamento e Localização Simultâneas), produz automaticamente um mapa da área onde o veículo se encontra, “localizando o veículo nessa mesma área”, segundo o jornalista do NYT. Apesar disso, ainda existem falhas, como o não-reconhecimento de uma hipotética sinalização manual pela parte de um polícia.
A “Mashable” reforça os benefícios ambientais e económicos – a optimização da velocidade e do consumo de gasolina – a resolução automática de eventuais problemas de trânsito e a possibilidade de se aproveitar o tempo passado dentro de um carro com outras coisas que não conduzir.
Segundo a “Mashable”, esta tecnologia estaria, nas previsões mais optimistas, em oito anos disponível no mercado. Juridicamente, um automóvel teria sempre de ser conduzido por alguém – e prevê-se que este seja um dos maiores obstáculos à implementação desta nova tecnologia.