Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto08.01.2025

Europa fecha no vermelho após dados negativos da Zona Euro

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quarta-feira.

Bloomberg
  • ...
08.01.2025

Europa fecha no vermelho após dados negativos da Zona Euro

As ações europeias fecharam maioritariamente em baixa, numa sessão marcada pela descida dos indicadores de sentimento económico da Zona Euro, mas também pela incerteza geopolítica e económica.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx 600, recuou 0,27%, enquanto o francês CAC e o alemão DAX desceram 0,12% e 0,49%, respetivamente. O britânico FTSE e o italiano FTSE MIB escaparam às quedas, com subidas de 0,07% e 0,49%, respetivamente.  

A maioria dos setores fechou em terreno negativo, com os cuidados de saúde, os serviços financeiros e as ações de media entre os poucos setores no verde.      

O pessimismo entre os investidores agravou-se depois de a Comissão Europeia ter divulgado dados preliminares que revelaram que o indicador de sentimento económico e da confiança do consumidor da Zona Euro caiu em dezembro.

A contribuir para o sentimento negativo, as encomendas industriais da Alemanha recuaram inesperadamente, antes das eleições antecipadas do país.   

Entre os principais movimentos de mercado, a Shell desceu 1,68% depois de ter cortado as estimativas de produção de gás natural na apresentação do trading update do quarto trimestre.  

As energéticas Vestas Wind Systems, Oersted e Siemens Energy recuaram mais de 5% depois de o presidente-eleito dos EUA Donald Trump ter reiterado que vai limitar o setor das energias limpas.         

Além disso, a intenção da administração Trump procurar anexar o território da Gronelândia também causou instabilidade geopolítica, com a França a dizer que a UE não permitirá que a ilha passe para a esfera norte-americana.        

08.01.2025

Yields europeias sobem apesar de incerteza global   

As yields das principais obrigações soberanas europeias subiram em toda a linha esta quarta-feira, apesar da incerteza geopolítica e económica a nível global, que não foi suficiente para que os investidores acorressem a ativos mais seguros.

Os juros da dívida soberana britânica a 10 anos foram os que mais se agravaram, com uma subida de 11 pontos base para 4,793%, tendo durante o dia tocado máximos desde 2008.

Na Zona Euro, as yields equivalentes de França ganharam 5,7 pontos base para 3,354%, enquanto a rendibilidade das dívidas espanhola e italiana subiu 4,9 pontos base em ambos os casos para 3,189% e 3,676%.

A nível nacional, as yields da dívida portuguesa subiram 5,1 pontos para 2,983%, antes de uma emissão sindicada na quinta-feira.

As yields das Bunds a 10 anos, de referência para a Zona Euro, mantiveram-se nos 2,544%.

08.01.2025

Preços do petróleo caem após dados das reservas de crude dos EUA

O petróleo segue em baixa, com os níveis técnicos de resistência a travarem uma subida que tem sido motivada por sinais contínuos de descida das reservas dos EUA.     

O West Texas Intermediate (WTI) recua 1,05% para 73,48 dólares, descendo face ao nível de 74 dólares por barril e invertendo os ganhos depois de não ter quebrado a média móvel de 200 dias, que tem servido como tecto para os preços desde outubro. Já o Brent, de referência para a Europa, cai 1,1% para 76,19 dólares.

Nos dados desta quarta-feira, as reservas de crude dos EUA recuaram 959.000 barris na semana passada, na sétima semana consecutiva de recuos, e a mais longa em três anos.

Em mais um sinal de restrição da oferta, dados da Rússia revelaram que a produção de petróleo ficou abaixo da meta da OPEP+ no mês passado, depois das exportações terem afundado para o nível mais baixo desde agosto de 2023.         

Em sentido contrário, as medidas de estímulo económico da China podem dar um novo impulso à procura, reforçando os preços do crude.  

"Apoiado por fatores tanto do lado da oferta quanto da procura, o ambiente atual sugere que poderá haver margem para novos aumentos nos preços do petróleo", refere Ricardo Evangelista, analista sénior da ActivTrades.    

 

08.01.2025

Ouro mantém tendência de ganho com incerteza gerada por ameaças de Trump

O preço do ouro sobe esta quarta-feira depois de ontem o Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ter ameaçado aplicar tarifas a vários países caso estes não cedam perante a vontade da Casa Branca. É o caso da Dinamarca, com Trump a indicar que pretende comprar a Gronelândia.

O republicano disse ainda que os Estados Unidos poderão "absorver" o Canadá e assumir o controlo do estratégico Canal do Panamá e da Gronelândia.

Os ganhos do metal precioso, que avança 0,58% para 2.663,91 dólares por onça, estão a resistir à crescente convicção de que a Reserva Federal (Fed) será mais cautelosa na redução das taxas diretoras.

08.01.2025

Dólar avança perante principais divisas

A moeda norte-americana segue a valorizar perante as principais divisas internacionais, impulsionada pela subida das "yields" da dívida dos EUA e pelas várias notícias sobre a imposição de tarifas às importações por parte da próxima administração Trump, que inicia funções a 20 de janeiro.

O dólar ganha 0,35% face à moeda única europeia, negociando nos 0,9705 euros.

A "nota verde" também valoriza em relação à libra esterlina (1,07%) e ao iene (0,20%).

A divisa norte-americana ganhou novo ímpeto depois de a CNN ter avançado que Donald Trump estaria a ponderar invocar uma lei especial para impor as tarifas às importações.

08.01.2025

Wall Street no vermelho. Mercado reage a dados do emprego e "emergência económica" de Trump

O candidato republicano venceu as eleições nos Estados Unidos e em Wall Street o dia foi de recordes ao contrário das bolsas europeias.

Os principais índices norte-americanos arracaram a sessão com perdas, enquanto o mercado avalia o mais recente relatório relativo ao mercado de trabalho nos EUA e mais uma notícia que envolve o presidente eleito, Donald Trump. 

Uma reportagem da CNN avança que o republicano, que vai tomar posse a 20 de janeiro, está a pensar em criar um novo programa de tarifas através da Lei de Poderes de Emergência Económica Internacional, que autoriza o presidente a gerir as importações do país num cenário de emergência nacional.

As ameaças da imposição de tarifas para parceiros comerciais da maior economia do mundo tem deixado os investidores receosos, ao mesmo tempo que as políticas prometidas de Trump, como as deportações em massa, possam desencadear uma guerra comercial mundial e mexer com as pressões inflacionárias.

O mercado reage ainda ao relatório de emprego da ADP, que dá conta de que a criação de emprego em dezembro fixou-se nos 122 mil, abaixo dos 144 mil que os economistas previam. Na semana passada, houve 201 mil pedidos de subsídio de desemprego, também abaixo da estimativa de 218 mil dos analistas. 

Os dados são contraditórios. "Os relatórios contradizem-se. A redução nos pedidos de subsídio de desemprego implica que mais pessoas estão a conseguir emprego, enquanto os dados do ADP mostram que menos pessoas conseguiram trabalho do que o previsto", explicou à Reuters Sam Stovall, da CFRA.

O sentimento de mercado segue em baixa, já que se perspetiva que o banco central corte apenas as taxas de juro a partir de junho. 

Depois de ontem terem atingido mínimos de dezembro - a última reunião da Reserva Federal - o S&P 500 está agora a perder 0,2% para 5.897,27 pontos e o Nasdaq Composite cai 0,31% para 19.429,25 pontos. Já o industrial Dow Jones perde 0,19% para 42.446,81 pontos. 

Entre os principais movimentos de mercado, a Advanced Micro Devices cai mais de 3% depois de a corretora HSBC ter revisto em baixa a recomendação da compra das ações de "comprar" para "vender".

Um anúncio do CEO da Nvidia fez mergulhar várias empresas ligadas à tecnologia. Jensen Huang afirmou que os computadores baseados na tecnologia emergente ainda vão levar até 30 anos para serem lançados. Assim, Rigetti Computing afunda mais de 45%, a IonQ derrapa 40% e a Quantum Computing perde mais de 25%. 

08.01.2025

Euribor desce a três meses e sobe a seis e a 12 meses

A Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e a 12 meses face a terça-feira, e manteve-se acima de 2,5% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que recuou para 2,782%, continuou acima da taxa a seis meses (2,639%) e da taxa a 12 meses (2,561%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, subiu hoje para 2,639%, mais 0,008 pontos do que na terça-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, avançou hoje para 2,561%, mais 0,005 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses desceu hoje, ao ser fixada em 2,782%, menos 0,003 pontos do que na sessão anterior.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

08.01.2025

Resultados sobrepõem-se a tarifas e impulsionam bolsas europeias

Os principais índices europeus estão a negociar em alta esta quarta-feira, com os resultados de algumas empresas referentes a 2024 a sustentarem uma extensão dos ganhos no Velho Continente à terceira sessão consecutiva. No entanto, receios em torno das tarifas que o Presidente-eleito dos Estados Unidos pretende introduzir mantiveram os ganhos contidos.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, sobe 0,24% para 151,93 pontos, com o setor da banca a dos serviços financeiros a valorizarem em torno de 1%, depois de o Deutsche Bank ter atualizado a recomendação do fundo sueco EQT de "manter" para "comprar". Pela negativa, o setor das "utilities" (água, luz, gás) perde 0,57%, depois de Trump ter revelado que não vai permitir a construção de novos parques eólicos nos EUA.

Entre os principais movimentos de mercado, a TeamViewer escala 12,9% após ter revelado receitas preliminares de 2024 que ficaram acima do esperado pelos analistas e do próprio "guidance" da companhia. Já a cotada de biotecnologia belga Galapagos soma 0,65% depois de ter detalhado planos para se dividir em dois.

Também a Shell perde 1,4%, após ter revelado que produziu um menor volume de gás natural e teve menos ganhos de "trading" nos últimos três meses do ano passado.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,34%, o francês CAC-40 avança 0,01%, o italiano FTSEMIB ganha 0,49%, o britânico FTSE 100 sobe 0,08% e o espanhol IBEX 35 soma 0,41%.

Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,24%.

08.01.2025

Juros sem tendência definida na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a negociar sem tendência definida esta quarta-feira, com movimentos muito ligeiros, depois de ontem terem agravado à boleia da inflação na Zona Euro de dezembro que acelerou para 2,4%, apoiando uma redução gradual de juros pelo Banco Central Europeu.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, avançam 0,6 pontos base para 2,939%, enquanto, em Espanha, a "yield" da dívida com o mesmo vencimento sobe 0,2 pontos para 3,142%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cresce 0,3 pontos base para 3,3%. Já os juros das "Bunds" alemãs, de referência para a região, estão inalterados nos 2,507%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, cedem 1,5 pontos base para 4,667%.

08.01.2025

Dólar sobe antes da divulgação das atas da Fed

O dólar segue a negociar em alta pela segunda sessão consecutiva, à boleia de "yields" da dívida norte-americanas em níveis elevados, e a manter o iene, o yuan e o euro em mínimos de vários meses.

O índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana face às suas principais concorrentes – soma 0,34% para 108,909 dólares, enquanto o euro recua 0,16% para 1,0323 dólares.

Os investidores aguardam hoje as atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal - em que o banco central avançou com mais um corte de 25 pontos base da sua taxa dos fundos federais, que passou para um intervalo entre 4,25% e 4,5% - "o que poderá dar ainda mais apoio ao dólar", acredita Francesco Pesole, analista cambial do ING.

08.01.2025

Petróleo em alta após sinais de menor produção pela OPEP e Rússia

Os preços do petróleo seguem a negociar em alta, sustentado por um cenário de menor produção pela Rússia e pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), numa altura em que os últimos dados mostram maior atividade económica nos Estados Unidos e, por consequência, um aumento da procura por esta matéria-prima.

A esta hora, o contrato de fevereiro do West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – avança 0,65% para os 74,73 dólares por barril. Já o contrato de março do Brent – de referência para o continente europeu – valoriza 0,51% para os 77,44 dólares.

Em dezembro, os membros da OPEP produziram menos 50 mil barris por dia (bpd), alcançando um total de 24,46 milhões. Os Emirados Árabes Unidos foram os principais responsáveis pela queda, devido a manutenções num campo petrolífero, de acordo com um relatório publicado esta terça-feira.

"Os dados económicos robustos dos EUA. continuam a reforçar as perspetivas para a economia norte-americana e para a procura de petróleo, sustentados ainda por uma redução maior do que o esperado dos 'stocks' de crude", disse à Reuters o estratega da IG, Yeap Jun Rong.

08.01.2025

Ouro em alta à espera de dados do emprego nos EUA

Os preços do ouro estão a valorizar, após terem sido penalizados durante a madrugada por um dólar mais forte e "yields" da dívida norte-americana mais elevadas. Os investidores centram atenções no relatório do emprego nos Estados Unidos que será divulgado na sexta-feira e que poderá influenciar o futuro dos juros diretores do lado de lá do Atlântico.

O metal amarelo soma 0,16% para 2.652,8 dólares por onça.

"O ouro está preso numa gama de preços neste início de ano, numa altura em que aguardamos maior liquidez no mercado e um catalisador que deverá chegar na sexta-feira", disse à Reuters Matt Simpson, analista do City Index.

08.01.2025

Futuros da Europa no vermelho. Ásia caminha para pior dia em duas semanas

Os principais índices europeu estão a apontar para uma desvalorização na abertura, acompanhando os congéneres asiáticos e norte-americanos, depois de ontem o Stoxx 600 ter atingido máximos de três semanas à boleia do setor energético.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 perdem 0,36%.

A penalizar as bolsas por todo o mundo estão dados mais robustos sobre a economia norte-americana que geraram preocupações de que a persistência da inflação desacelere o ritmo de flexibilização da política monetária  da Reserva Federal. O Departamento do Trabalho dos EUA mostrou na terça-feira que as vagas de emprego aumentaram inesperadamente em novembro, enquanto a atividade do setor de serviços acelerou no último mês do ano.

Na Ásia, só o sul-coreano Kospi e o chinês Shanghai Composite escaparam às perdas, numa sessão em que o MSCI Asia-Pacific – que é composto por cinco mercados desenvolvidos e oito emergentes - caminha para o pior dia em mais de duas semanas.

O índice de Xangai atingiu mínimos de setembro durante a sessão, com os investidores mais receosos relativamente a um cenário de imposição de tarifas pela nova administração norte-americana.

Em Seoul, a Samsung pulou mais de 3% depois de o fundador da Nvidia Jensen Huang se ter mostrado confiante na capacidade da empresa resolver problemas técnicos nos "chips" de memória de alta capacidade.

Na China, em Hong Kong, o Hang Seng perde 0,87%, enquanto o Shanghai Composite avança 0,016%. No Japão, o Topix cai 0,59% e o Nikkei desvaloriza 0,26%. Na Coreia do Sul, o Kospi soma 1,16%.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio