Notícia
Nove em cada dez espanhóis desaprovam expropriação da YPF
Espanhóis revelam-se ainda mais magoados com a decisão da Presidente da Argentina devido aos laços tradicionais que unem o povo espanhol ao povo argentino.
18 de Abril de 2012 às 18:13
A decisão da Presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, de nacionalizar 51% da participação da Repsol na YPF não convenceu a maioria dos espanhóis.
Cerca de 90% dos cidadãos espanhóis consideram a nacionalização da petrolífera como muito grave e temem que outras multinacionais espanholas com investimentos na Argentina também possam ser afectadas, de acordo com um barómetro do “Real Instituto Elcano”, citado pelo “El Mundo”.
“Houve uma condenação agressiva e unânime dos cidadãos espanhóis à expropriação da YPF”, afirmou Javier Noya, investigador de imagem internacional de Espanha e Opinião Pública do Real Instituto Elcano, citado pelo “El Mundo”.
Além disso, um em cada dois espanhóis acredita que as relações diplomáticas entre Espanha e a Argentina piorarão em consequência da expropriação. Apenas um em cada três consideram que as relações continuarão iguais.
Segundo o mesmo estudo, a consequência imediata será a perda de popularidade da Presidente da Argentina. Desde Abril que se tem verificado uma descida da popularidade da líder sul-americana, quando começaram os rumores da nacionalização.
Em Março, Cristina Fernández de Kirchner atingia uma popularidade de 5%, e após a expropriação da YPF a sua pontuação caiu para 3,4%. A descida converte Kirchener numa das líderes internacionais pior avaliadas pelos espanhóis. Actualmente, a Presidente situa-se entre o Presidente russo, com uma popularidade de 3,4%, e o líder cubano Raul Castro, com 2,7%.
Os espanhóis consideram que a nacionalização do YPF é ainda pior devido aos tradicionais laços que unem o povo espanhol ao povo argentino, de acordo com o "El Mundo".
Esses laços são comprovados pelo apoio que Espanha deu à Argentina no caso das Ilhas Malvinas. Antes de Kirchner decidir expropriar as acções da empresa de António Brufau, metade dos espanhóis apoiava a Argentina no conflito que mantêm com o Reino Unido sobre as Ilhas Malvinas.
Cerca de 90% dos cidadãos espanhóis consideram a nacionalização da petrolífera como muito grave e temem que outras multinacionais espanholas com investimentos na Argentina também possam ser afectadas, de acordo com um barómetro do “Real Instituto Elcano”, citado pelo “El Mundo”.
Além disso, um em cada dois espanhóis acredita que as relações diplomáticas entre Espanha e a Argentina piorarão em consequência da expropriação. Apenas um em cada três consideram que as relações continuarão iguais.
Segundo o mesmo estudo, a consequência imediata será a perda de popularidade da Presidente da Argentina. Desde Abril que se tem verificado uma descida da popularidade da líder sul-americana, quando começaram os rumores da nacionalização.
Em Março, Cristina Fernández de Kirchner atingia uma popularidade de 5%, e após a expropriação da YPF a sua pontuação caiu para 3,4%. A descida converte Kirchener numa das líderes internacionais pior avaliadas pelos espanhóis. Actualmente, a Presidente situa-se entre o Presidente russo, com uma popularidade de 3,4%, e o líder cubano Raul Castro, com 2,7%.
Os espanhóis consideram que a nacionalização do YPF é ainda pior devido aos tradicionais laços que unem o povo espanhol ao povo argentino, de acordo com o "El Mundo".
Esses laços são comprovados pelo apoio que Espanha deu à Argentina no caso das Ilhas Malvinas. Antes de Kirchner decidir expropriar as acções da empresa de António Brufau, metade dos espanhóis apoiava a Argentina no conflito que mantêm com o Reino Unido sobre as Ilhas Malvinas.