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Nos tem "rede pronta" para "ser o primeiro operador a oferecer" 5G, diz Miguel Almeida
Quanto ao processo do leilão 5G, "a posição da NOS é pública e sobejamente conhecida", referiu, apontando que "todo o processo está repleto de ilegalidades e não serve os interesses do país".
20 de Agosto de 2021 às 08:04
A Nos tem a sua rede de quinta geração "pronta" e está a desenvolver casos de estudo para poder ser "o primeiro operador a oferecer o melhor 5G" quando chegar "o momento", disse à Lusa o presidente executivo. Questionado sobre o longo processo do leilão 5G, que dura há mais de sete meses, Miguel Almeida afirmou: "temos a nossa rede pronta".
"Estamos a testá-la em diferentes contextos e em diferentes setores, estamos a desenvolver casos de estudo, precisamente, para podermos ser o primeiro operador a oferecer o melhor 5G às empresas e ao país, quando chegar o momento", salientou o presidente executivo da NOS. "Gostaria que fosse o quanto antes, mas não depende dos operadores", sublinhou o gestor.
Já quanto ao processo do leilão 5G, "a posição da Nos é pública e sobejamente conhecida", referiu, apontando que "todo o processo está repleto de ilegalidades e não serve os interesses do país". Questionado sobre a nova alteração das regras do leilão, anunciadas na semana passada pelo regulador, Miguel Almeida rematou: "Já o fizemos em sede própria".
A licitação principal dura há mais de sete meses (arrancou em 14 de janeiro) e, atualmente, nos países da União Europeia, só Portugal e a Lituânia não têm ofertas comerciais de quinta geração (5G).
Desde o início de julho passou a haver 12 rondas, na sequência da alteração ao regulamento do leilão, aprovada pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), tendo em vista a aceleração do processo, sendo que a mudança de regras foi alvo da contestação dos operadores históricos.
Entretanto, em 12 de agosto, a Anacom anunciou o início do procedimento de uma nova alteração do regulamento, no sentido de inibir a utilização dos incrementos de valor mais baixo que os licitantes podem escolher, 1% e 3%, tendo por objetivo acelerar, mais uma vez, o ritmo do leilão.
A licitação principal inclui os operadores Altice Portugal (Meo), Nos, Vodafone Portugal, Nowo (Másmovil) e também a Dense Air, e visa a atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas dos 700 MHz, 900 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz, depois de uma primeira fase exclusiva para novos entrantes.
O processo tem sido bastante contestado pelas operadoras históricas, envolvendo processos judiciais, providências cautelares e queixas a Bruxelas, considerando que o regulamento tem medidas "ilegais" e "discriminatórias", o que incentiva ao desinvestimento.
Nos investe mais de 67 ME em investigação e desenvolvimento em 2020
A Nos investiu mais de 67 milhões de euros em investigação e desenvolvimento (I&D) em 2020, o que corresponde a um peso superior a 17% do investimento total, disse à Lusa o presidente executivo, Miguel Almeida. No ano passado, "o investimento da NOS em I&D totalizou 67.250.702,73 euros, um crescimento de 0,3% face a 2019, tendo agora 226 profissionais qualificados alocados a áreas de inovação face aos 193 no ano anterior", afirmou o gestor, quando questionado pela Lusa sobre o tema.
A inovação, salientou Miguel Almeida, "é intrínseca à atividade da NOS e central na missão da empresa em disponibilizar aos portugueses uma experiência de excelência nos mais avançados serviços de comunicações e entretenimento". Nesse sentido, "o investimento em I&D é cada vez mais importante e terá tendência a absorver recursos crescentes", admitiu o presidente executivo da operadora de telecomunicações.
"Queremos liderar a entrega do 5G em Portugal e colocar o quanto antes o imenso potencial desta tecnologia ao serviço da sociedade portuguesa" e "estamos totalmente preparados para o fazer e vamos fazê-lo assim que nos permitam", prosseguiu. No ano passado, "o investimento em I&D ultrapassou os 17% do investimento total da empresa (capex)", acrescentou.
Pelo segundo ano consecutivo, a Nos ocupa o primeiro lugar no 'ranking' das 100 empresas que mais investem em I&D em Portugal, de acordo com os dados do relatório recentemente divulgado pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC). O relatório tem por base os dados provisórios do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional 2020 (IPCTN20), sendo que este inquérito constitui a fonte de informação estatística oficial relativa a atividades de I&D em Portugal.
Questionado sobre o facto da Nos liderar, pelo segundo ano, esta classificação, Miguel Almeida disse ser "muito gratificante fazer parte de uma equipa muito talentosa e motivada que, diariamente, dá o seu melhor para criar as melhores mais inovadoras soluções para os portugueses".
"Enquanto empresa estamos comprometidos com o país e estamos apostados em reforçar o nosso papel enquanto acelerador da transformação digital da sociedade portuguesa e uma alavanca de competitividade para Portugal", concluiu o presidente executivo da NOS.
"Estamos a testá-la em diferentes contextos e em diferentes setores, estamos a desenvolver casos de estudo, precisamente, para podermos ser o primeiro operador a oferecer o melhor 5G às empresas e ao país, quando chegar o momento", salientou o presidente executivo da NOS. "Gostaria que fosse o quanto antes, mas não depende dos operadores", sublinhou o gestor.
A licitação principal dura há mais de sete meses (arrancou em 14 de janeiro) e, atualmente, nos países da União Europeia, só Portugal e a Lituânia não têm ofertas comerciais de quinta geração (5G).
Desde o início de julho passou a haver 12 rondas, na sequência da alteração ao regulamento do leilão, aprovada pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), tendo em vista a aceleração do processo, sendo que a mudança de regras foi alvo da contestação dos operadores históricos.
Entretanto, em 12 de agosto, a Anacom anunciou o início do procedimento de uma nova alteração do regulamento, no sentido de inibir a utilização dos incrementos de valor mais baixo que os licitantes podem escolher, 1% e 3%, tendo por objetivo acelerar, mais uma vez, o ritmo do leilão.
A licitação principal inclui os operadores Altice Portugal (Meo), Nos, Vodafone Portugal, Nowo (Másmovil) e também a Dense Air, e visa a atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas dos 700 MHz, 900 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz, depois de uma primeira fase exclusiva para novos entrantes.
O processo tem sido bastante contestado pelas operadoras históricas, envolvendo processos judiciais, providências cautelares e queixas a Bruxelas, considerando que o regulamento tem medidas "ilegais" e "discriminatórias", o que incentiva ao desinvestimento.
Nos investe mais de 67 ME em investigação e desenvolvimento em 2020
A Nos investiu mais de 67 milhões de euros em investigação e desenvolvimento (I&D) em 2020, o que corresponde a um peso superior a 17% do investimento total, disse à Lusa o presidente executivo, Miguel Almeida. No ano passado, "o investimento da NOS em I&D totalizou 67.250.702,73 euros, um crescimento de 0,3% face a 2019, tendo agora 226 profissionais qualificados alocados a áreas de inovação face aos 193 no ano anterior", afirmou o gestor, quando questionado pela Lusa sobre o tema.
A inovação, salientou Miguel Almeida, "é intrínseca à atividade da NOS e central na missão da empresa em disponibilizar aos portugueses uma experiência de excelência nos mais avançados serviços de comunicações e entretenimento". Nesse sentido, "o investimento em I&D é cada vez mais importante e terá tendência a absorver recursos crescentes", admitiu o presidente executivo da operadora de telecomunicações.
"Queremos liderar a entrega do 5G em Portugal e colocar o quanto antes o imenso potencial desta tecnologia ao serviço da sociedade portuguesa" e "estamos totalmente preparados para o fazer e vamos fazê-lo assim que nos permitam", prosseguiu. No ano passado, "o investimento em I&D ultrapassou os 17% do investimento total da empresa (capex)", acrescentou.
Pelo segundo ano consecutivo, a Nos ocupa o primeiro lugar no 'ranking' das 100 empresas que mais investem em I&D em Portugal, de acordo com os dados do relatório recentemente divulgado pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC). O relatório tem por base os dados provisórios do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional 2020 (IPCTN20), sendo que este inquérito constitui a fonte de informação estatística oficial relativa a atividades de I&D em Portugal.
Questionado sobre o facto da Nos liderar, pelo segundo ano, esta classificação, Miguel Almeida disse ser "muito gratificante fazer parte de uma equipa muito talentosa e motivada que, diariamente, dá o seu melhor para criar as melhores mais inovadoras soluções para os portugueses".
"Enquanto empresa estamos comprometidos com o país e estamos apostados em reforçar o nosso papel enquanto acelerador da transformação digital da sociedade portuguesa e uma alavanca de competitividade para Portugal", concluiu o presidente executivo da NOS.