Notícia
Negócio dos lares para idosos vale 165 milhões
O mercado das residências (lucrativas) para idosos gerou uma facturação de 165 milhões de euros no ano passado, mais 3,1% do que no ano anterior e cerca de 35 milhões do que em 2011, revela um estudo da Informa D&B sobre o sector.
A procura de serviços assistenciais para a terceira idade em Portugal mantém nos últimos anos uma tendência de crescimento. O segmento das residências lucrativas fechou o último ano com uma facturação global de 165 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 3,1% em relação ao ano anterior, revela um estudo da Informa D&B sobre o sector, a que o Negócios teve acesso.
Um crescimento que acontece "num enquadramento de crescente incorporação da mulher no mercado de trabalho, progressivo envelhecimento da população e, em 2015, melhoria da actividade económica", explica a mesma fonte, adiantando que "prevê-se que em 2016 continue o crescimento de facturação sectorial".
O mercado das residências lucrativas para idosos em Portugal aumentou 35 milhões de euros nos últimos quatro anos, comparativamente à facturação de 130 milhões em 2011.
O estudo da D&B destaca "o elevado grau de ocupação média dos centros" - considerando tanto residências lucrativas como não lucrativas -, que se situava, em Março passado, aproximadamente em 92%.
O número total de residências para a terceira idade atingia as 2.347 em Março, das quais 686 eram propriedade de entidades lucrativas. Já entre as entidades não lucrativas, "destaca-se a importância das residências pertencentes às Misericórdias", com 488 centros.
Existem cerca de 92 mil lugares nas residências para idosos em Portugal, número que dá uma média de 39 lugares por centro, com os lares não lucrativos a representarem 79% do total.
O distrito de Lisboa é o que conta com uma maior oferta de centros lucrativos, com 211 residências e cerca de seis mil lugares.