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Bancários do Norte fecham em Valongo e investem nove milhões no Porto

O Sindicato dos Bancários do Norte vai fechar a residência sénior que tem em Valongo, que custou seis milhões de euros, e transferir os 60 residentes para a que construiu no Porto, num investimento de nove milhões e que será apresentada, esta sexta-feira, ao primeiro-ministro.

17 de Novembro de 2016 às 17:18
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Situada na Rua de Pinheiro Manso, junto à nobre zona da Avenida da Boavista, no Porto, a Pinheiro Manso Residência Sénior (PMRS) será alvo de uma primeira apresentação pública esta sexta-feira, 18 de Novembro, numa cerimónia que contará com a presença do primeiro-ministro.

Trata-se de um projecto do Sindicato dos Bancários do Norte (SBN), que controla mais de 87,14% da sociedade detentora da PMRS, uma residência sénior que resulta de um investimento de nove milhões de euros, dos quais "três milhões são capitais próprios e seis milhões de financiamento bancário do Montepio", revelou ao Negócios o administrador financeiro da instituição.

Pedro Vaz confirmou também que, com a abertura desta nova residência no Porto, o sindicato vai fechar aquele que foi o seu primeiro projecto desenvolvido nesta área – o Clube Residencial Sénior de Alfena, em Valongo, que operava sob a marca TrofaSenior Residências.

"Esta decisão tem que ver com o facto de Alfena estar na periferia, quando o que o mercado pede são soluções no centro da cidade do Porto", justificou o mesmo gestor.

"Essa marca será então descontinuada e os 60 residentes da de Alfena serão transferidos para a de Pinheiro Manso, no próximo mês", adiantou. Apesar da mudança de estratégia, a José Vila Nova Saúde (detém 8,57% do capital da sociedade) e o Grupo Trofa Saúde (4,29%) mantêm-se como parceiros do SBN.

Em operação como residência sénior há oito anos em Alfena, num investimento que rondou os "seis milhões de euros", o imóvel, que tinha sido entretanto vendido a dois fundos de investimentos imobiliário, "será agora entregue aos seus proprietários".

Já a nova residência sénior de Pinheiro Manso é composta por seis pisos, disponibilizando um total de 73 quartos (sete triplos, 33 duplos e 33 individuais) e tem capacidade para receber 120 residentes. Arranca com uma "taxa de ocupação próxima dos 90%", garantiu Pedro Vaz.

Dividida por três valências - estadia permanente, temporária e centro de dia, a Pinheiro Manso Residência Sénior contará com 65 profissionais da área da saúde (médicos especialistas, terapeutas e enfermeiros), geriatria e serviços.

Usufruir de um T1 individual na Pinheiro Manso custa, no mínimo, cerca de dois mil euros (2.030) por mês, enquanto o duplo, para casais, começa nos 2.960 euros. Já o preço mínimo do triplo (quarto partilhado por três pessoas) está fixado nos 1.230 euros.

Estes preços poderão sofrer "agravamentos em função do estado de dependência do cliente", ressalva o administrador financeiro da instituição. O preço mínimo de frequência do centro de dia é de 630 euros mensais.

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