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“Não se espere a aquisição de outra Horizon”

Nuno Alves, CFO da EDP, diz que a Renováveis poderá fazer apenas pequenas aquisições, uma vez que o seu objectivo passa por cumprir o plano estratégico da companhia. “Não se espere a aquisição de outra Horizon”, adverte.

28 de Maio de 2008 às 13:14
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Nuno Alves, CFO da EDP, diz que a Renováveis poderá fazer apenas pequenas aquisições, uma vez que o seu objectivo passa por cumprir o plano estratégico da companhia. "Não se espere a aquisição de outra Horizon", adverte.

As acções da EDP têm valorizado desde o anúncio, salvo raras excepções...

A EDP vai beneficiar com isto.

Há o risco de as acções da Renováveis roubarem protagonismo à EDP?

Pensámos nisso, mas achamos que não. São coisas diferentes.

Gostariam de ver replicada na EDP Renováveis a estrutura accionista da EDP?

De alguma forma, vai lá estar, já que a EDP vai controlar 75% da Renováveis.

Já têm ideia se algum accionista de referência vai acompanhar a operação?

Não.

Admite uma nova colocação da Renováveis em bolsa?

Não.

E se soubessem o que sabem hoje, que a procura seria a estes níveis, teriam colocado uma fatia maior no mercado?

Não. Há uma lógica para estes 25%: ser suficiente para ter dimensão para a bolsa e não ser mais do que queríamos vender, para mantermos o controlo.

O IPO foi melhor opção do que a colocação directa?

Sim. Esta operação dá, sobretudo, capital próprio que permite alavancar a empresa. Não dá divida.

O encaixe da operação cobre as necessidades de financiamento suficientes para serem a segunda maior empresa do sector em 2012?

O compromisso da EDP com esta operação é que irá financiar o que está nos objectivos, ou seja, a instalação de 1400 MW por ano, nos próximos cinco anos. Além de que não podemos colocar já todos os trunfos em cima da mesa. Temos de surpreender o mercado pela positiva.

Esse crescimento será apenas por via orgânica ou também com mais aquisições?

A acontecer compras, só de coisas pequeninas, nos mercados vizinhos onde já estamos presentes. Não se espere outra Horizon. A prioridade é cumprir o "pipeline".

Vão cotar em Lisboa. E em Nova Iorque, dada a forte presença nos EUA?

Isso já acabou. É caro e gera muitas complicações, com diferentes contabilidades. Será só Lisboa.

E não porquê em Madrid em vez de Lisboa, já que é lá que a empresa está sedeada?

Porque chama-se EDP.

E porquê sedear lá então?

A empresa já lá estava e isso é que faria sentido. Mas isso é indiferente.

Diz-se que a EDP Renováveis será uma das maiores do PSI 20. Em que lugar acha que vai ficar?

Acredito que no segundo dia depois de ser admitida à cotação, vai estar a negociar em terceiro lugar.

É a primeira vez em Portugal que há duas equipas num road-show. Mesmo em termos mundiais é uma operação grande.

Maior IPO do ano na Europa. Deutsche Post Bank está programada, mas ainda não há certeza.

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