Notícia
“Não há golpes de Estado na Sonae”
Nem Belmiro nem Paulo Azevedo quiseram explicitar quando ficou decidido que o primeiro passaria o testemunho ao segundo como presidente executivo da Sonae SGPS, de acordo com a proposta que irá a assembleia geral do próximo dia 3 de Maio.
Nem Belmiro nem Paulo Azevedo quiseram explicitar quando ficou decidido que o primeiro passaria o testemunho ao segundo como presidente executivo da Sonae SGPS, de acordo com a proposta que irá a assembleia geral do próximo dia 3 de Maio.
Belmiro de Azevedo fez questão de sublinhar ao Jornal de Negócios que se tratou de um processo longo, em que primeiro se quis saber "se queriam e estavam disponíveis", ao que todos responderam afirmativamente. Também Paulo Azevedo evitou falar no momento, preferindo "salientar a forma sábia como o Eng.º Belmiro de Azevedo soube conduzir o processo", que "não deve ser fácil para ele".
O que Belmiro rejeitou categoricamente foi qualquer ligação entre o processo de sucessão na Sonae e a OPA sobre a PT porque, disse, "não há golpes de Estado na Sonae". "É um processo que começou há dez anos, é um contínuo e a transição faz-se todos os dias e a todos os níveis", acrescentou, a confirmar que assumiu também nos últimos anos o processo de "coach" do sucessor.