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Mundicenter estima queda entre 3% a 4% das vendas no semestre; estuda investimentos em Espanha

A Mundicenter estima uma quebra das vendas «entre 3% a 4% no segundo semestre», mas mantém a previsão dos resultados líquidos anuais nos 8,5 milhões, disse ao Negocios.pt Vítor Ruivo, o presidente da empresa que estuda investimentos em Espanha.

12 de Agosto de 2002 às 16:58
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A Mundicenter estima uma redução das vendas «entre 3% a 4% no segundo semestre do ano», em resultado da quebra da procura, mas mantém a previsão dos resultados líquidos anuais nos 8,5 milhões de euros, disse ao Negocios.pt Vitor Ruivo, presidente da Mundicenter, acrescentando que a empresa estuda investimentos em Espanha.

Para a segunda metade do ano, a Mundicenter espera «uma queda das vendas entre 3% a 4%», mas o valor global, no final do ano «deverá atingir os 315 milhões de euros», contra os 320 milhões de euros registados em 2001, acrescentou Vítor Ruivo ao Negocios.pt.

«No mês de Julho, não se notou a quebra da procura, mas a procura em Agosto caiu acima das expectativas», revelou o presidente executivo da empresa que explora e gere o centro comercial Amoreiras, entre outros.

No primeiro semestre, a Mundicenter [MDC] registou lucros líquidos de 8,6 milhões de euros, incluindo um resultado extraordinário que resultou «da venda de um imóvel» no valor de 4,26 milhões de euros, acrescentou o mesmo responsável.

O grupo da família Alves Ribeiro obteve, nos primeiros seis meses do ano, um resultado líquido de 3,54 milhões de euros, revelou Vítor Ruivo.

Mundicenter estuda investimentos em Espanha; sai de Bolsa em Setembro

«Estão a ser feitos estudos para esse efeito (investimentos em Espanha)», adiantou Vítor Ruivo ao Negocios.pt.

O investimento vai «depender das condições e da evolução do mercado», revelou o mesmo responsável, descartando desenvolvimentos sobre essa matéria em 2002.

«Estamos a avaliar alguns activos, mas ainda não estamos maduros para irmos para Espanha», afirmou.

A entrada em Espanha só será realizada com recurso à celebração de parcerias locais, disse a mesma fonte.

«Não temos conhecimento local, pelo que a irmos teria que ser com um parceiro local», frisou o presidente da Mundicenter.

O mesmo responsável não descarta o interesse em empreendimentos comerciais no Brasil, mas referiu riscos cambiais como o principal obstáculo ao investimento naquele país.

A empresa nacional detida a 88% pela família Alves Ribeiro gere ainda os centros comerciais Olivais Shopping Centre, Oeiras Parque e Braga Parque. Estão ainda em desenvolvimento, o Odivelas Parque e o Amoreiras Square, um complexo de habitação, escritórios e comércio.

A empresa que, nega intenção de realizar aumentos de capital para investimentos em 2002, vai «sair de Bolsa em Setembro», acrescentou Vítor Ruivo.

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