A Mota-Engil está à frente no processo de privatização da EGF (Empresa Geral de Fomento), o negócio de resíduos da Águas de Portugal. A notícia está a ser avançada pelo Diário Económico esta terça-feira, 19 de Agosto.

A proposta do grupo português está assim "ligeiramente à frente, mas à frente em todos os critérios" definidos previamente pelo caderno de encargos da privatização da EGF, segundo o jornal.

O Governo recebeu quatro propostas até ao final de Julho pela EGF. Além da Mota-Engil - através da participada SUMA - também estão na corrida a espanhola FCC, liderada por Esther Koplowitz, a belga Indaver e a também portuguesa DST.

A experiência no sector de recolha e selecção de resíduos sólidos urbanos, é um dos critérios em que o grupo liderado por Gonçalo Moura Martins (na foto) lidera. O facto de a Mota-Engil trabalhar com bancos nacionais também pode ajudar a pender favoravelmente a balança.

No entanto, diz o Diário Económico, o Governo ainda não tomou a decisão final e as negociações entre os candidatos e a Parpública e Águas de Portugal vão continuar. O vencedor deverá ser anunciado no início de Setembro.

O ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, revelou recentemente, em entrevista ao Negócios, estar confiante no sucesso da venda da EGF.