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Parpública coloca Mota-Engil como vencedora da privatização da EGF

O relatório preliminar da Parpública e da Águas de Portugal considera que a proposta do agrupamento SUMA "satisfaz amplamente todos os critérios em causa, bem como os objectivos da reprivatização da EGF".

A Mota-Engil vai pagar um dividendo de 13 cêntimos por acção, o que corresponde a 5,57% da cotação. A construtora liderada por Gonçalo Moura Martins vai entregar aos accionistas mais de 30 milhões de euros, o que representa mais de 60% dos lucros obtidos.
Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 02 de Setembro de 2014 às 10:08
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A Mota-Engil – através da participada SUMA – ficou classificada em primeiro lugar no processo de privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF). A notícia é avançada esta terça-feira, 2 de Setembro pelo Diário Económico, citando um relatório preliminar da Parpública e da Águas de Portugal (AdP) datado da passada sexta-feira.

 

"Tendo por base o anteriormente exposto [análise dos oito critérios de avaliação do concurso], a Parpública e a Águas de Portugal propôs a seguinte classificação das propostas: SUMA, 1º lugar; FCC, 2º lugar; DST, 3º lugar", pode ler-se no documento citado pelo diário.

 

O grupo belga Indaver viu a sua proposta desclassificada por não ter apresentado uma oferta vinculativa, um requisito obrigatório do caderno de encargos, esclarece o Económico.

 

O relatório preliminar da Parpública e da AdP considera que a proposta do agrupamento SUMA "satisfaz amplamente todos os critérios em causa, bem como os objectivos da reprivatização da EGF", propondo por isso a "escolha imediata do agrupamento SUMA como vencedor".

 

Se o Governo aceitar esta recomendação, não haverá uma ronda final de negociações. Nela, participariam os dois concorrentes mais bem classificados. O Estado poderia obter um encaixe superior de dinheiro face aos valores apresentados nesta primeira fase, reconhece o Diário Económico.

 

Os três concorrentes na corrida à privatização da EGF têm até sexta-feira próxima para contestar a decisão deste relatório preliminar à Parpública e à AdP. Só depois deste período estas duas empresas públicas irão apresentar ao Governo um relatório final sobre a privatização da EGF.

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