Notícia
Parpública coloca Mota-Engil como vencedora da privatização da EGF
O relatório preliminar da Parpública e da Águas de Portugal considera que a proposta do agrupamento SUMA "satisfaz amplamente todos os critérios em causa, bem como os objectivos da reprivatização da EGF".
A Mota-Engil – através da participada SUMA – ficou classificada em primeiro lugar no processo de privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF). A notícia é avançada esta terça-feira, 2 de Setembro pelo Diário Económico, citando um relatório preliminar da Parpública e da Águas de Portugal (AdP) datado da passada sexta-feira.
"Tendo por base o anteriormente exposto [análise dos oito critérios de avaliação do concurso], a Parpública e a Águas de Portugal propôs a seguinte classificação das propostas: SUMA, 1º lugar; FCC, 2º lugar; DST, 3º lugar", pode ler-se no documento citado pelo diário.
O grupo belga Indaver viu a sua proposta desclassificada por não ter apresentado uma oferta vinculativa, um requisito obrigatório do caderno de encargos, esclarece o Económico.
O relatório preliminar da Parpública e da AdP considera que a proposta do agrupamento SUMA "satisfaz amplamente todos os critérios em causa, bem como os objectivos da reprivatização da EGF", propondo por isso a "escolha imediata do agrupamento SUMA como vencedor".
Se o Governo aceitar esta recomendação, não haverá uma ronda final de negociações. Nela, participariam os dois concorrentes mais bem classificados. O Estado poderia obter um encaixe superior de dinheiro face aos valores apresentados nesta primeira fase, reconhece o Diário Económico.
Os três concorrentes na corrida à privatização da EGF têm até sexta-feira próxima para contestar a decisão deste relatório preliminar à Parpública e à AdP. Só depois deste período estas duas empresas públicas irão apresentar ao Governo um relatório final sobre a privatização da EGF.