O grupo Mota-Engil foi readmitido no concurso para a privatização da Silopor, depois do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto ter considerado excessiva a decisão da comissão de avaliação das propostas de excluir o grupo liderado por Jorge Coelho e decretado a sua inclusão, revelou a empresa em comunicado à CMVM, confirmando a notícia avançada ontem pelo Negócios.

“Na sequência de notícias divulgadas por alguns órgãos de comunicação social, cumpre-nos esclarecer os senhores accionistas e o público em geral que por decisão do Tribunal

Administrativo e Fiscal do Porto foi deferido o pedido de decretamento da providência cautelar de admissão provisória ao Concurso Público Internacional da “Concessão em Regime de Serviço Público da Exploração da Actividade da Silopor” do Agrupamento Lusosilos, onstituído pelas seguintes empresas do Grupo Mota-Engil Ambiente e Serviços, Tertir e Socarpor”, avança a empresa.

A mesma fonte acrescenta que, esta decisão, “sujeita a interposição de recurso, implica para todos os efeitos que o concurso deverá ser retomado com a inclusão e análise da proposta do Agrupamento Lusosilos”.

“Mais se esclarece que, na sequência da abertura das propostas apresentadas a concurso, verificou-se uma composição diferente das 3 vertentes de montantes a pagar ao Estado, conforme referido por alguns órgãos de comunicação social, sendo que no caso do Agrupamento Lusosilos esses montantes são: 21 milhões de euros de valor inicial, 639.390 euros de renda fixa anual e entre 0,5 e 3,4 euros por tonelada de renda variável”, conclui o comunicado.